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Vertical visual subjetiva após tratamento da vertigem posicional paroxística benigna Como citar este artigo: Ferreira MM, Ganança MM, Caovilla HH. Subjective visual vertical after treatment of benign paroxysmal positional vertigo. Braz J Otorhinolaryngol. 2017;83:659-64.

Resumo

Introdução:

A função do otólito pode ser estudada por meio de testes da vertical visual subjetiva, porque a inclinação da linha vertical além da faixa normal é um sinal de disfunção vestibular. A vertigem postural paroxística benigna é um distúrbio de um ou mais canais semicirculares labirínticos causado por frações de otólitos derivados da mácula utricular.

Objetivo:

Comparar a vertical visual subjetiva com o teste do balde antes e imediatamente após a manobra de reposicionamento de partículas em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna.

Método:

Foram avaliados 20 pacientes. A posição estimada, onde uma linha de fluorescência dentro de um balde atingia a posição vertical, foi medida antes e imediatamente após a manobra de reposicionamento de partículas. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente.

Resultados:

Antes da manobra de reposicionamento, nove pacientes (45%) apresentaram valores absolutos de vertical visual subjetiva acima da referência padrão e dois (10%) depois da manobra; a média dos valores absolutos do desvio vertical foi significativamente mais baixa depois da intervenção (p < 0,001).

Conclusão:

Há uma redução dos desvios da vertical visual subjetiva, avaliada pelo teste do balde, imediatamente após a manobra de reposicionamento de partículas em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna.

Palavras-chave:
Vertigem posicional paroxística benigna; Orelha interna; Utrículo; Equilíbrio postural

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