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Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula

Foram investigadas atividades de hidrolases da parede celular no endosperma de Euphorbia heterophylla L. (amendoim-bravo) durante os períodos de pré- e de pós-emergência, definidos, respectivamente, antes e após 2,2 dias desde o início da embebição. Atividades de endo-beta-mananase e beta-manosidase são mais elevadas na pré-emergência e podem estar envolvidas no processo de germinação. Por outro lado, atividades de beta-galactosidase, beta-glucosidase, alfa-xilosidase, beta-xilosidase e de glucanases que hidrolisam CMC, xiloglucanos de Hymenaea courbaril ou Copaifera langsdorffii, xilano, Avicel e liquenano são maiores na pós-emergência. Atividade sobre laminarina ocorre em ambos os períodos. A atividade de xiloglucanases foi promovida na presença do oligossacarídeo XXLG. O endosperma de E. heterophylla envolve o embrião e os cotilédones. Estes aumentam em área a partir do 1º dia do início da embebição. As atividades das hidrolases na pós-emergência podem estar mais relacionadas com o decréscimo da resistência endospérmica para a expansão dos cotilédones do que com a mobilização de reservas da parede celular. A fração de polissacarídeos hidrossolúveis extraída do tegumento é composta de manose (15,9 %), galactose (20,5 %) e glicose (63,6 %), e do restante da semente de glicose (11,0 %), galactose (36,9 %) e xilose (47,9 %).

expansão cotiledonar; endosperma; endoglucanase; endomananase; Euphorbiaceae; xilanase


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