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Myostatin: genetic variants, therapy and gene doping

Desde sua descoberta, a miostatina (MSTN) entrou na linha de frente em pesquisas relacionadas às terapias musculares porque mutações intrínsecas ou inibição desta proteína tanto por abordagens farmacológicas como genéticas resultam em hipertrofia muscular e hiperplasia. Além do aumento da massa muscular, a inibição de MSTN potencialmente prejudica o tecido conectivo, modula a força muscular, facilita o transplante de mioblastos, promove regeneração tecidual, induz termogênese no tecido adiposo e aumenta a oxidação na musculatura esquelética. É também sabido que os atuais avanços em terapia gênica têm uma relação com o esporte devido ao uso ilícito de tal método. Os efeitos adversos de tal abordagem, seus efeitos no desempenho de atletas e métodos para detectar doping genético são, contudo, desconhecidos. O objetivo da presente revisão de literatura foi discutir biossíntese, variantes genéticas, manipulação genética e farmacológica, e doping relacionado à via da MSTN. Como será concluído do manuscrito, a MSTN emerge como uma molécula promissora para combater doenças atróficas musculares e para gerar muitas discussões devido à sua possível utilização em doping genético.

Miostatina; Miostatina; Miostatina; Doping genético; Desempenho atlético; Músculo esquelético


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