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Aves da Estação Ecológica de Santa Bárbara, um dos últimos remanescentes de Cerrado no Estado de São Paulo, Brasil

Atualmente no estado de São Paulo, o Cerrado ocupa menos de um por cento de sua cobertura original. O estabelecimento e o manejo de unidades de conservação de proteção integral são fundamentais para resguardar uma amostra significativa da biodiversidade deste domínio fitogeográfico em território paulista. A Estação Ecológica de Santa Bárbara está entre as maiores áreas protegidas em São Paulo, e é uma das poucas a contemplar um mosaico dos diferentes tipos de vegetação de Cerrado. Os objetivos do presente trabalho foram ampliar o conhecimento sobre a avifauna da estação e avaliar a associação das espécies com as diferentes fitofisionomias. A amostragem ocorreu entre 2008 e 2013. Foram registradas 226 espécies de aves, ou 246 considerando os primeiros estudos na área (Willis & Oniki 1981WILLIS, E.O. & ONIKI, Y. 1981. Levantamento preliminar de aves em treze áreas do Estado de São Paulo. Rev. Brasil. Biol. 41(1):121-135., 2003WILLIS, E.O. & ONIKI, Y. 2003. Aves do Estado de São Paulo. Divisa, Rio Claro.). Vinte e duas encontram-se regionalmente ameaçadas de extinção e cinco ameaçadas globalmente. Apesar da menor riqueza específica, as formações campestres destacaram-se pelo número de espécies ameaçadas. Evitar o adensamento da vegetação arbórea e controlar a invasão por plantas exóticas são práticas de manejo fundamentais para a conservação das assembléias de aves na estação ecológica, um dos últimos remanescentes de Cerrado aberto em São Paulo.

conservação; área protegida; manejo; savana


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