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Em busca de mecanismos sintéticos sobre como os atributos biológicos mediam as respostas das espécies às mudanças climáticas

Resumo:

A mudança climática provavelmente será o maior desafio enfrentado pelas espécies neste século e a capacidade das espécies em lidar com a mudança climática depende de seus próprios atributos de história de vida, ecológicos e evolutivos. Entender como esses atributos mediam as respostas das espécies é extremamente útil para identificar espécies que são mais vulneráveis ou sujeitas ao risco de extinção. Aqui, realizamos uma revisão da literatura com foco na descrição de como quatro atributos comumente usados em avaliações de vulnerabilidade (tamanho da ninhada, amplitude da dieta, capacidade de dispersão e tolerância climática) podem realmente determinar a vulnerabilidade das espécies. Também retratamos os possíveis mecanismos que explicam como esses atributos governam as respostas das espécies à mudança climática. A literatura sugere diferentes mecanismos operando para os atributos avaliados. O mecanismo de resposta à mudança climática difere entre as espécies que habitam as regiões tropicais e temperadas: enquanto as espécies das regiões temperadas podem responder positivamente ao aumento da temperatura, as espécies tropicais podem ser severamente afetadas. Como os ectotérmicos dependem da temperatura ambiente, eles são mais sensíveis e apresentam mecanismos de resposta diferentes dos endotérmicos.

Palavras-chave:
Aquecimento global; risco de extinção; fenologia; fisiologia; atributos das espécies

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