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Cetáceos registrados na costa de Ilhéus (Bahia), nordeste do Brasil

Cetáceos encalhados tem valor científico e podem confirmar a ocorrência de algumas espécies ou indicar a sua distribuição geográfica em uma área. A coleta de material biológico também pode contribuir para ampliar o conhecimento das espécies ou populações que ocorrem em uma determinada região. Este estudo teve como objetivo registrar cetáceos encalhados vivos ou mortos no litoral de Ilhéus, Bahia, nordeste do Brasil. Os dados foram coletados através de uma campanha chamada "SOS encalhes, baleias, botos e golfinhos." Entre 1997 e 1999, trezentos cartazes e quinhentos folders foram distribuídos em cabanas de praia, estabelecimentos comerciais, associações de pescadores e colônias de pesca, prefeitura municipal da cidade, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o corpo de bombeiros. Com esta campanha, que durou até o ano 2007, foi possível registrar 38 cetáceos de dez espécies na costa de Ilhéus: Physeter macrocephalus, Megaptera novaeangliae, Globicephala macrorhynchus, Orcinus orca, Peponocephala electra, Stenella clymene, Feresa attenuata, Ziphius cavirostris, Steno bredanensis e Sotalia guianensis. O maior número de registros ocorreu entre os anos de 2000 e 2003, que foi o período após a distribuição de folders e cartazes. A maior ocorrência de encalhes foi em áreas próximas ao centro da cidade (<10 km) e não houve uma relação entre o estado das carcaças e a distância do centro da cidade.

ocorrência; encalhes; mamíferos marinhos; campanhas educativas


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