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Alterações da margem gengival e a quantidade de gengiva ceratinizada pré-tratamento ortodôntico

O objetivo deste estudo retrospectivo foi associar a quantidade de gengiva ceratinizada existente em adolescentes pré-tratamento ortodôntico e o desenvolvimento de recessões gengivais pós-tratamento ortodôntico. A amostra consistiu de fotografias intra-orais e modelos de estudo de 209 pacientes leucodermas com idades médias de 11,20 ± 1,83 anos nos exames iniciais e 14,7 ± 1,8 anos nos exames finais. Os pacientes eram Classe I ou II de Angle e foram submetidos a tratamento ortodôntico sem extrações. As recessões gengivais foram avaliadas por inspeção visual dos incisivos e caninos inferiores nas fotografias e nos modelos de estudo iniciais e finais dos pacientes. As alterações da margem gengival pós-tratamento foram medidas com paquímetro digital e subdivididas em inalterada, migração coronal da margem gengival, ou migração apical da margem gengival. A quantidade de gengiva ceratinizada foi medida da linha mucogengival à margem gengival nas fotografias pré-tratamento ortodôntico. Tanto os dentes que desenvolveram recessões gengivais como aqueles que não tiveram a posição da margem gengival alterada não diferiram entre si quanto à quantidade de gengiva ceratinizada inicial (3,00 ± 0,61 e 3,5 ± 0,86 mm, respectivamente). Contraditoriamente, dentes que apresentaram migração coronal da gengiva tinham uma quantidade menor de gengiva ceratinizada inicial (2,26 ± 0,31 mm). A quantidade média de gengiva ceratinizada inicial não predispôs a recessões gengivais de incisivos e caninos inferiores.

Ortodontia; Retração gengival; Gengiva


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