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Efeito de diferentes técnicas de inserção e fotopolimerização na microinfiltração de cavidades Classe V: avaliação quantitativa

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar através de espectrofotometria a influência das técnicas de inserção incremental e de fotopolimerização progressiva na microinfiltração de cavidades Classe V. Foram preparadas 40 cavidades cilíndricas na superfície radicular vestibular de incisivos bovinos e preenchidas com resina composta (Z250). Os espécimes foram divididos em quatro grupos: I: a resina foi inserida em camada única e fotopolimerizada por 40 segundos; II: a resina foi inserida em camada única e fotopolimerizada progressivamente com um aparelho "soft-start"; III: a resina foi inserida em duas camadas e fotopolimerizada por 40 segundos; IV: a resina foi inserida em duas camadas e fotopolimerizada progressivamente. Em seguida os espécimes foram submetidos a 3.000 ciclos térmicos a 5 ± 2°C e 55 ± 2°C, preparados, corados com azul de metileno a 2%, seccionados, triturados e avaliados em espectrofotometria para se quantificar o corante infiltrado. Os dados foram submetidos a ANOVA. Os resultados demonstraram as seguintes médias: inserção única e fotopolimerização convencional (I): 0,06075 µg/ml; inserção única e fotopolimerização progressiva (II): 0,04030 µg/ml; inserção incremental e fotopolimerização convencional (III): 0,04648 µg/ml; inserção incremental e fotopolimerização progressiva (IV): 0,04339 µg/ml. Não foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre as médias. Observou-se que o aparelho Degulux "soft-start" emite uma intensidade de luz inicial muito alta para promover fotopolimerização progressiva.

Infiltração dentária; Adesivos dentinários; Resinas compostas


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