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Indução do amadurecimento de mangas cv. Tommy Atkins e cv. Ubá pela aplicação de ethephon pós-colheita

Initiation of ripening of Tommy Atkins and Ubá mangoes with postharvest application of ethephon

Buscou-se, neste trabalho, induzir o amadurecimento de mangas (Mangifera indica L.) cv. Ubá e cv. Tommy Atkins com a aplicação pós-colheita de ethephon e avaliar seu efeito sobre características físicas e químicas consideradas determinantes na conservação e qualidade dos frutos. Metade da amostra de frutos foi imersa em água, e metade, em solução de ethephon a 1.000 mg.L-1. Para cada variedade, foi desenvolvido um experimento no delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições, sendo na parcela os tratamentos com e sem aplicação de ethephon e nas subparcelas, as cinco épocas de avaliação após a colheita (no dia da colheita e 3, 6, 9 e 12 dias após a colheita). Com base nas análises de firmeza da polpa, perda de massa fresca, cor da casca e da polpa, conteúdo de sólidos solúveis (SS) e acidez total titulável (ATT), índice de degradação de amido e relação SS/ATT, a aplicação pós-colheita de ethephon foi eficiente em acelerar o amadurecimento das mangas cv. Tommy Atkins e cv. Ubá e contribuir para a obtenção de características desejáveis em um menor período de armazenamento sob condição ambiente, exceto em relação à firmeza da polpa. Neste caso, considerando a importância dessa característica na avaliação da qualidade dos frutos comercializados in natura, a aplicação de ethephon foi prejudicial, principalmente para mangas da variedade Ubá, pois reduziu a vida útil dos frutos devido ao total amolecimento da polpa verificado pelo menos três dias após a colheita.

Mangifera indica L.; amadurecimento; etileno; manga


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