Mapas de nutrientes do solo com base em uma amostragem intensiva são úteis para desenvolver práticas específicas de manejo. Os métodos geoestatísticos cada vez mais têm sido utilizados para determinar a correlação espacial e o alcance da dependência espacial de amostragens em diferentes escalas. Uma vez detectada a variabilidade espacial, o semivariograma experimental é modelado e usado para mapear as variáveis investigadas por meio da krigagem, um método de interpolação sem tendência e com variância mínima. O objetivo deste trabalho foi avaliar e mapear a distribuição espacial dos micronutrientes Cu, Zn, Mn e Fe em uma área agrícola, na Galícia, Espanha, sob condições climáticas do Atlântico Europeu. A krigagem ordinária foi aplicada inicialmente para se determinar os valores para os locais não amostrados. Posteriormente, a krigagem indicatriz foi utilizada para transformar o conteúdo de micronutrientes em valores binários, tendo os valores médios de cada nutriente como referência. Nos quatro micronutrientes estudados havia dependência espacial, expressa por meio dos parâmetros do semivariograma. A razão de dependência espacial foi avaliada por meio dos valores de efeito pepita e do alcance da dependência espacial, cuja dependência diminui na seguinte ordem Cu>Zn>Fe>Mn. A dependência espacial da combinação entre dois ou mais micronutrientes foi avaliada por meio do semivariograma indicador. De maneira geral, por meio da análise do semivariograma individual e do indicador notou-se baixa proporção entre os valores de efeito pepita e de patamar. Os mapas construídos por meio dos valores estimados com a krigagem indica triz demonstram semelhanças na distribuição espacial desses valores, o que sugere a delimitação de zonas de manejo.
manejo do solo; geoestatística; variabilidade espacial; química do solo