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Prevenção e controle da dor crônica pós-amputação de extremidades: revisão sistemática

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

A dor pós-amputação tem alta prevalência, podendo tornar-se crônica em até 85% dos casos. O objetivo deste estudo foi analisar as evidências acerca de medidas para o controle ou remissão da dor crônica no coto ou membro fantasma em adultos e idosos com amputação de extremidades.

CONTEÚDO:

Realizaram-se buscas nas bases Pubmed, Mendeley, Livivo e Science Direct. Buscas adicionais foram realizadas na página eletrônica ClinicalTrial.gov, Google Scholar e listas de referências dos artigos selecionados. A triagem dos estudos, bem como a extração e síntese dos dados, foi realizada por dois revisores independentes. A análise do risco de viés foi feita pela Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool, sendo identificados quatro estudos. Dois sobre estratégias de prevenção farmacológica, e dois sobre estratégias de tratamento não farmacológico. O risco de viés foi baixo para as abordagens farmacológicas, e incerto ou alto para as abordagens não farmacológicas.

CONCLUSÃO:

Os achados sugerem efeito protetor das terapias farmacológicas preventivas, por via peridural, em combinação de bupivacaína e fentanil ou somados à calcitonina, no período perioperatório. Dados promissores também são apresentados para as terapias não farmacológicas de controle da dor, execução motora fantasma e imagens motoras gradativas. Porém, é necessário prudência devido ao risco de viés e considerando a quantidade de estudos que respondem a pergunta de pesquisa. Sugerem-se estudos adicionais para fortalecer as evidências, especialmente com análise quantitativa.

Descritores:
Amputação; Dor pós-operatória; Membro fantasma; Período perioperatório; Terapêutica

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