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Morfometria do forame infraorbital aplicada a anestesia local em raposa-do-campo (Lycalopex vetulus Lund, 1842)

Resumo

Considerando-se a necessidade de técnicas anestésicas respaldadas pela morfologia espécie-específica, objetivou-se descrever a morfometria do forame infraorbital de Raposa-do-campo a fim de correlacionar sua topografia com pontos de referência anatômica no crânio, oferecendo subsídio para um bloqueio anestésico local mais efetivo nesta espécie. Foram utilizados quatro crânios de Lycalopex vetulus, a partir dos quais foram realizadas todas as mensurações em cada antímero. O forame infraorbital localizou-se no osso maxila, dorsalmente ao terceiro dente pré-molar superior e, a partir do extremo caudal de sua margem ventral, distanciou-se, em média, 4,19 mm da margem alveolar desse osso; 14,10 mm da margem orbital ao nível do forame lacrimal; 37,10 mm do extremo dorsal do processo frontal do osso zigomático; 38,54 mm do extremo rostral da margem alveolar do dente incisivo medial superior; e 100,53 mm do extremo caudal da crista nucal ao nível do plano sagital mediano; além de apresentar um eixo sagital com uma média de 5,21 mm. Para a Raposa-do-campo sugere-se que a agulha seja introduzida por 4,19 mm em contato com o osso maxila, de forma perpendicular e em sentido ventrodorsal a partir de sua margem alveolar, utilizando como referência o diastema existente entre o terceiro e quarto dentes pré-molares superiores.

Palavras-chave:
anestesiologia; morfologia aplicada; odontologia veterinária

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