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Economia política e avaliação em políticas públicas no Brasil pós-2014

Political economy and public policy assessment in Brazil after 2014

Resumo

Introdução

Em um contexto de crescente restrição fiscal após 2014, as avaliações de políticas públicas têm tomado um caráter cada vez mais economicista, privilegiando a eficiência dos programas e ações em detrimento de outros critérios avaliativos.

Objetivo

Este texto procura resgatar a historicidade do “fazer avaliativo”, trazendo-a à luz da constituição do Estado de Bem-Estar nos países centrais ao longo do século XX, destacando as ênfases temáticas e metodológicas que o campo de avaliação foi assumindo em cada período.

Método

Texto resultante de revisão bibliográfica e discussão ensaística.

Resultados

Remetendo-se essa discussão para o Brasil, evidenciam-se os limites do “eficiencismo” como critério primaz em relação a outros valores públicos assegurados no desenho e na implementação de políticas públicas pela Constituição de 1988 e outros documentos normativos.

Conclusão

Tal viés avaliativo, em contexto de baixas taxas de crescimento econômico e limitações impostas pelo Teto dos Gastos Federais, traz risco concreto de interrupção da trilha civilizatória que o país vinha seguindo nos últimos 30 anos.

Palavras-chave:
avaliação de políticas públicas; critérios avaliativos, estado de bem-estar

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