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Composição fisico-química e potencial antioxidante de pólen apícola de diferentes origens botânicas em Alagoas, Brasil

RESUMO

O pólen apícola resulta da mistura de pólen e néctar floral com substâncias salivares da abelha, e emerge como um alimento com propriedades terapêuticas. Neste trabalho foram analisadas 30 amostras desse material de apiários (Apis mellifera), coletadas durante a estação seca de 2008/09 em três mesorregiões de Alagoas - Mata Atlântica, Costa Sul e Caatinga. A Mata Atlântica e a Caatinga foram regiões boas produtoras de pólen apícola. Na mesma época, a Mata Atlântica apresentou a maior diversidade de tipos de pólen para alimentar abelhas, com predominância de herbáceas (63%), enquanto as amostras de Caatinga foram monoflorais. Os dados físico-químicos foram analisados pelo teste estatístico não paramétrico de Kruskal-Wallis. As amostras da Caatinga se destacaram quanto ao teor de fenóis (25,85 ± 10,80 eq. mg Ácido Gálico/g), flavonoides totais (45,62 ± 32,19 eq. mg Quercetin/g), e atividade antioxidante (através do teste do DPPH, por exemplo, 70,62 ± 4,50%), provavelmente devido à condição ambiental deste bioma.

Termos para indexação:
Apis mellifera; fenóis totais; origem floral.

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