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Gérmen do milho como substituto ao milho na dieta de ovinos Santa Inês confinados: composição química e lipídica da carne

O consumo per capta de carne ovina no Brasil ainda é pequeno quando comparado às carnes oriundas de outras espécies animais, sendo o perfil lipídico da carne apontado como responsável pelo consumo reduzido. Apesar de sofrer influência de sexo, raça, peso ao abate e ambiente, a dieta é tida como principal fator que influencia a composição lipídica da carne ovina. Avaliou-se o efeito da substituição do milho pelo gérmen integral de milho na dieta de ovinos da raça Santa Inês sobre a composição química e lipídica da carne. Quarenta animais não castrados da raça Santa Inês foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e oito repetições, e abatidos após 70 dias de confinamento. Não houve influência sobre a composição química da carne. Não houve efeito sobre o total de ácidos graxos saturados (AGS), mas verificou-se efeito linear decrescente para o total de ácidos graxos monoinsaturados e crescente para o total de ácidos graxos poli-insaturados (AGP). As relações AGP:AGS e ω-6:ω-3 elevaram-se com a substituição. O gérmen integral de milho não influencia a composição química da carne, mas melhora a qualidade nutricional da fração lipídica, enriquecendo-a com compostos benéficos à saúde humana.

CLA; co-produtos; perfil lipídico


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