A temperatura elevada do local de cultivo pode afetar a qualidade pós-colheita dos frutos do tomateiro. Nessa situação, uma alternativa para os produtores, é o uso de cultivares híbridas que produzem frutos longa vida com maior tempo de conservação em pós-colheita, quando comparado com cultivares de frutos normais. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a conservação em pós-colheita de frutos de híbridos de tomateiro longa vida estrutural e com mutante rin cultivados em duas épocas sobre ambiente protegido na região Sul do estado do Tocantins. Os tratamentos foram constituídos de 15 genótipos, sendo quatro híbridos com frutos tipo longa vida (com alelo rin) que foram: Tyler, Rebeca, Carmem e AF 13527; nove híbridos com frutos tipo longa vida estrutural: Lumi, Débora Max, Michelli, Tammy, AF 12525, AF 11097, AF 13363, AF 13364 e AF 13525 e duas cultivares de frutos normais: Santa Clara e Drica. Os frutos foram colhidos no estádio de breakere armazenados em ambiente controlado (20 ºC e umidade relativa de 60%). A meia vida da firmeza dos frutos dos genótipos com background genotípico longa-vida estrutural variou de 6,25 a 13,44 dias nos genótipos Tammy e AF13525, respectivamente, não diferindo dos genótipos longa-vida com alelo rin. Apesar das temperaturas diurnas terem sido superiores às recomendadas para o cultivo do tomate, observou-se que, se os frutos forem colhidos no estádio de "breaker" a coloração e firmeza dos frutos nos genótipos longa-vida rin e background genotípico estrutural evolui mais lentamente que os frutos de genótipo normal, necessitando de 8 dias depois de colhidos para estarem com mais de 80% da superfície do fruto vermelha.
Solanum lycopersicon; híbridos; firmeza; cor
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