Acessibilidade / Reportar erro

Condutividade elétrica e composição mineral da solução de embebição de sementes de feijão durante o armazenamento

O teste de condutividade elétrica tem sido usado para avaliar o vigor de sementes de muitas espécies, especialmente de fabáceas, como ervilha, feijão e soja. Assim, nesta pesquisa, objetivou-se avaliar o efeito da temperatura e do período de armazenamento sobre os resultados do teste de condutividade elétrica e da composição mineral da solução de embebição de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Foram utilizados três lotes do cultivar IAPAR - 81 (grupo "Carioca") e três do cultivar IPR - TIZIU (grupo "Preto") armazenados a 10, 25 e 25-10º C (seis meses a 10º C e seis meses a 25º C). Ao longo de 12 meses de armazenamento, a cada três meses foram determinados: teor de água, germinação e vigor (envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) e conteúdo de potássio, cálcio e magnésio da solução de embebição. As sementes das cultivares apresentaram comportamento semelhante no armazenamento. A redução no vigor das sementes de feijão armazenadas a 10º C foi verificada pelos resultados dos testes de envelhecimento acelerado e de condutividade elétrica. O armazenamento de semente de feijão em baixa temperatura (10º C) não influencia os resultados da avaliação do seu vigor pelo teste condutividade elétrica e a quantificação de cálcio, magnésio e potássio. A avaliação do vigor pelo teste de condutividade elétrica não é recomendada para semente de feijão armazenada por longos períodos (acima de 9 meses).

Phaseolus vulgaris L; vigor; lixiviação; baixa temperatura


Editora da Universidade Federal de Lavras Editora da UFLA, Caixa Postal 3037 - 37200-900 - Lavras - MG - Brasil, Telefone: 35 3829-1115 - Lavras - MG - Brazil
E-mail: revista.ca.editora@ufla.br