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Comportamento ambiental do sulfentrazone e fipronil em um Latossolo argiloso brasileiro: experimentação à campo e simulação

Existe uma necessidade urgente para se avaliar o comportamento ambiental de agrotóxicos nas condições brasileiras de campo e para se avaliar os riscos associados com seu uso na agricultura. Além das interpretações qualitativas e quantitativas dos experimentos de campo para se adquirir entendimento sobre o comportamento ambiental de agrotóxicos, experimentos de campo são importantes para se testar modelos para simular o destino de agrotóxicos. O comportamento ambiental do fipronil e sulfentrazone em uma área com cana-de-açúcar em Dourados, MS, foi avaliado até 257 dias após aplicação. Mais ainda, o modelo PEARL foi testado para simular o destino desses dois agrotóxicos no campo. Amostras de solo para a quantificação dos resíduos dos agrotóxicos e do teor de água foram coletadas nas profundidades de 0-10, 10-30, 30-50, 50-70 e 70-100 cm. Houve uma rápida dissipação de ambos os agrotóxicos na superfície do solo em 15 dias após aplicação e suas lixiviações não foram além de 30 cm de profundidade. Simulações satisfatórias da dissipação e lixiviação para ambos os agrotóxicos foram obtidas somente após calibração dos valores de meia-vida ou utilizando a dose inicial reduzida. Nste trabalho, mostra-se que a rápida dissipação de agrotóxicos no campo pode ser um processo importante a ser considerado na avaliação do comportamento ambiental de agrotóxicos no Brasil.

Lixiviação; dissipação; PEARL; avaliação de risco


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