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Resposta de Ipomoea cairica (L.) Sweet à deficiência hídrica

Os espaços verdes necessitam de irrigações freqüentes, aumentando a pressão sobre os recursos hídricos. A utilização de plantas nativas em paisagismo diminui os riscos de contaminação biológica, contribui para a preservação da biodiversidade brasileira e propicia a sua valorização sustentável em áreas verdes. Destas, um número restrito são de lianas nativas aclimatadas e disponíveis no mercado. Nesse sentido, a seleção e indicação de plantas nativas eficientes no uso da água para implantação em paisagismo constituem-se uma estratégia eficaz na conservação dos recursos hídricos. Assim, buscou-se avaliar o crescimento e desenvolvimento de plantas de Ipomoea cairica submetidas a déficit hídrico. Ao longo de 100 dias após o transplante, plantas dessa espécie foram cultivadas com irrigação em capacidade de vaso, exceto por 30 dias (do 31º ao 60º dia) quando se aplicou quatro regimes hídricos (25, 50, 75 e 100% de capacidade de vaso). Durante o período de deficiência hídrica, houve 100% de sobrevivência, em todos os regimes hídricos aplicados. Após o restabelecimento hídrico, a espécie retomou seu crescimento, mesmo a que foi submetida a 25% da capacidade de vaso. Isto prova que I. cairica é resistente a baixa disponibilidade hídrica.

Ipoméia; trepadeiras; estresse hídrico; paisagismo


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