RESUMO
O uso da metodologia adequada e que expresse a real qualidade fisiológica de sementes e que minimiza possível fitotoxidez por produtos químicos em experimentos laboratoriais com sementes de soja é relevante. O objetivo no trabalho foi avaliar a influência e inferir sobre a adequação de metodologias para a representativa avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja tratadas com produtos fitossanitários. Realizou-se dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, sendo o experimento um em esquema fatorial 9x5, envolvendo nove tratamentos de sementes, entre fungicidas e inseticidas, e cinco potenciais osmóticos (0, -0,25; -0,5; -0,75 e -1,0 MPa) na solução para molhamento do substrato papel no experimento de germinação, com avaliação das plântulas normais aos cinco e oito dias. O 2° experimento foi constituído por fatorial 9x7, com nove tratamentos de sementes e sete metodologias para avaliação da germinação aos cinco dias (entre papel - EP, entre areia - EA, entre papel com restrição hídrica - EPR, entre papel com pré-condicionamento - EPC, areia entre papel - AEP e vermiculita entre papel - VEP). Os tratamentos com moléculas inseticidas afetam a germinação e avaliação das plântulas, com maior fitotoxidez em relação à fungicidas. Metodologias com água prontamente disponível, ocasionam maior fitotoxidez. Para avaliação de germinação de soja tratadas com produtos fitossanitários as metodologias EPC, AEP e VEP são as mais apropriadas.
Termos para indexação:
Análise de sementes; toxidez; Glycine max; qualidade fisiológica; tratamento de semente.
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