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A trindade não santa: deliqüência transnacional, corrupção e terrorismo

Os tradicionais grupos de delinqüência transnacional e seus homólogos mais recentemente formados possuem relações bastante diferentes com o Estado e com o terrorismo. Em países formados há muito tempo,os grupos delitivos de maior antigüidade têm se desenvolvido junto aos órgãos estatais e dependem das estruturas institucionais e financeiras existentes para movimentar seus produtos e investir seus ganhos. Estes grupos também requerem comunidades estáveis e com freqüência tentam com elas contribuir, ao tempo que repudiam qualquer contato com grupos terroristas.Os grupos mais recentes de delinqüência transnacional, freqüentemente, têm sua origem em situações pós-conflito, onde ainda pode haver um estado de caos, são os atores que dominam a economia clandestina. Estes novos grupos geram alianças com organizações terroristas porque nenhum dos dois possui estratégias financeiras nem horizontes políticos a longo prazo. A vinculação desestabilizadora entre o delito transnacional e o terrorismo tem resultado tão difícil de atacar porque os planejadores das políticas continuam considerando o delito em termos dos paradigmas tradicionais.

delinqüência; transnacional; corrupção; terrorismo


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