Resumos
O presente artigo tem como objetivo contribuir para os debates sobre os feminismos no Brasil, ao discutir formas de expressão política do jovem ativismo feminista que têm incorporado teorias e práticas interseccionais. Após a introdução, o texto apresenta um panorama dos caminhos percorridos na construção dos feminismos no país, destacando tensões internas e externas vivenciadas em diferentes conjunturas políticas. Em seguida, aborda a ressignificação dos saberes e práticas feministas, com foco especial no debate interseccional tecido pelas jovens feministas negras e lésbicas. Na última seção, propõe pensar como os debates anteriores se efetivam em novas práticas de resistência que cruzam múltiplas clivagens e apontam para a intersecção das lutas. Por fim, encerra com algumas considerações.
PALAVRAS-CHAVE
Feminismos; Jovens feministas; Ativismo; Interseccionalidade; Brasil