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Resistência à flexão e confiabilidade de porcelanas usadas em restaurações dentárias totalmente cerâmicas

Resumo

Quatro porcelanas dentárias para cobertura de zircônia foram sinterizadas (queimadas) a 910-960 °C e caracterizadas, focando na análise de confiabilidade, propriedades físicas e mecânicas. Amostras com densidade relativa próxima de 99% apresentaram cristalização de leucita, além de fase amorfa residual. Dureza entre 491±23 e 575±32 HV foi diferente entre todas as cerâmicas. Tenacidade à fratura entre 1,13±0,11 e 1,42±0,25 MPa.m1/2 foi estatisticamente diferente. Os resultados de resistência à flexão não foram diferentes para as porcelanas (73±9 a 75±12 MPa), com a exceção de um grupo específico (62±4 MPa). A análise de Weibull indicou resistência à flexão entre 73 e 75 MPa, módulo de Weibull (m) entre 5,7 e 7,1, enquanto a cerâmica com resistência de 60 MPa apresentou m=13,6. O uso de teoria clássica da mecânica da fratura, associado aos resultados das propriedades obtidas neste trabalho, indicou tamanho crítico do defeito nestas cerâmicas entre 65 e 90 μm e a energia de fratura teórica das porcelanas foi de 10,5 a 16,3 J/m. Concluiu-se que as porcelanas têm diferentes comportamentos e parece não haver clara relação entre as propriedades estudadas.

Palavras-chave:
sistemas livres de metal; prótese parcial fixa; cerâmicas de cobertura; propriedades mecânicas

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