Acessibilidade / Reportar erro

Biopersistência de isolantes térmicos fibrosos (fibras AES) após exposição ao calor utilizando técnica de instilação intratraqueal

Resumo

Pelo fato das fibras cerâmicas refratárias (FCR) serem classificadas como agentes possivelmente patogênicos à espécie humana, as fibras de silicato de metais alcalino-terrosos (AES) podem ser utilizadas como potenciais substitutos. Os experimentos in vivo que avaliaram a patogenicidade das fibras AES utilizaram esse produto in natura. A classificação como agente patogênico não se aplica, caso o tempo de retenção de meia-vida das fibras de comprimento superior a 20 μm for inferior a 40 dias. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o risco ocupacional de uma amostra de fibra AES após exposição a altas temperaturas, através da técnica de instilação intratraqueal em ratos. Durante o período de três meses, as cobaias foram dissecadas e seus pulmões foram examinados. O tempo de meia-vida calculado para as fibras retidas nos pulmões e com comprimento superior a 20 μm foi de 56 dias. Desta forma, pôde-se avaliar o grau de patogenicidade da amostra estudada.

Palavras-chave:
fibras de silicato de metais alcalino-terrosos; biopersistência; fibras biossolúveis; cristobalita; sílica cristalina; fibras vítreas feitas pelo homem

Associação Brasileira de Cerâmica Av. Prof. Almeida Prado, 532 - IPT - Prédio 36 - 2º Andar - Sala 03 , Cidade Universitária - 05508-901 - São Paulo/SP -Brazil, Tel./Fax: +55 (11) 3768-7101 / +55 (11) 3768-4284 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: ceram.abc@gmail.com