ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO INTEGRATIVA

Vieira, Domisy de Araújo; Silva, Liliane Faria da; Machado, Maria Estela Diniz; Brandão, Euzeli da Silva; Chagas, Herleis Maria de Almeida

doi:10.1590/ce.v28i0.84359

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Sumário

REVISÃO • Cogit. Enferm. 28 • 2023 • https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.84359 copiar

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO INTEGRATIVA^* * Artigo extraído da dissertação do mestrado “COMUNICAÇÃO PELA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO CUIDADO A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UMA PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA” , Universidade Federal Fluminense, Niteroi, RJ, Brasil, 2022.

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

HIGHLIGHTS

A escrita e a mímica foram as principais estratégias de comunicação.
Há uma falta de qualificação dos profissionais para uma comunicação efetiva.
LIBRAS é a forma de comunicação menos utilizada pelos profissionais.
Os profissionais vivenciam sentimento de insegurança, bloqueio e incapacidade.

RESUMO

Objetivo:

identificar estudos na literatura científica sobre a comunicação dos profissionais de saúde entre pessoas com deficiência auditiva na prestação do cuidado.

Método:

revisão integrativa realizada em fevereiro/2021, em 14 bases de dados e busca manual, sem recorte temporal, nos idiomas português, inglês, espanhol, através dos descritores Pessoas com Deficiência Auditiva e Profissionais de Saúde e suas variações, sem delimitação de contexto. A análise dos resultados deu-se pela organização em grupos temáticos conforme sua frequência.

Resultados:

16 estudos foram selecionados, destacando-se os resultados: uso da escrita e mímica como principais estratégias de comunicação; falta de qualificação dos profissionais para uma comunicação efetiva, sendo o uso de LIBRAS a forma menos utilizada; e, sentimento de insegurança, bloqueio, incapacidade que profissionais vivenciam na comunicação com pessoas com deficiência auditiva.

Conclusão:

é necessário investir na qualificação dos profissionais de saúde em LIBRAS tornando a comunicação mais eficaz, contribuindo para a melhoria da prática assistencial.

DESCRITORES:
Perda Auditiva; Barreiras de Comunicação; Língua de Sinais; Pessoal de Saúde

PICo	Termos identificados
Participante	“Perda Auditiva” OR “Deficiência Auditiva” OR Hipoacusia OR “Perda da Audição” OR “Pessoas com Deficiência Auditiva” OR “Pessoas com Audição Deficiente” OR “Pessoas com Dificuldade Auditiva” OR “Pessoas com Insuficiência Auditiva” OR “Pessoas com Surdez” OR “Personas con Deficiência Auditiva” OR “Pérdida Auditiva” OR “Pérdida de la Audición” OR “Pérdida de la Capacidade Auditiva” OR “Personas con Dificultad Auditiva” OR “Personas con Insuficiencia Auditiva” OR “Personas Portadoras de Sordera” OR “Personas Sordas” OR “Portadores de Sordera” OR Surdez OR Surdo* OR Auditivo* OR Auditiva* OR Audição OR Surdez OR Sordera
Participante	“Hearing Loss” OR “Loss, Hearing” OR Hypoacusis OR Hypoacuses OR “Hearing Impairment” OR “Hearing Impaired” OR “Persons With Hearing Impairments” OR “Hearing Disabled Persons” OR “Disabled Persons, Hearing” OR “Hearing Disabled Person” OR “Person, Hearing Disabled” OR “Persons, Hearing Disabled” OR “Deaf Persons” OR “Deaf Person” OR “Person, Deaf” OR “Persons, Deaf” OR “Hard of Hearing Persons” OR Hearing OR Deafness OR Deafnesses OR Deaf
Fenômeno de interesse	(“Pessoal de Saúde” OR “Prestadores de Cuidados de Saúde” OR “Profissionais da Saúde” OR “Profissionais de Saúde” OR “Profissional da Saúde” OR “Profissional de Saúde” OR “Trabalhador da Saúde” OR “Trabalhador de Saúde” OR “Trabalhadores da Saúde” OR “Trabalhadores de Saúde” OR “Personal de Salud” OR “Proveedores de Atención de Salud” OR “Trabajadores de la Salud” OR Medico* OR Enfermagem OR enfermeir* OR Enfermería* OR Enfermer* OR Fisioterapeuta* OR “Terapia Ocupacional” OR fonoaudiologia OR Fonoaudiolo* OR Psicologo* OR Psicologia OR “Assistente social” OR “Assistentes sociais” OR “Equipe de Assistência ao Paciente” OR “Grupo de Atención al Paciente” OR “Equipe Interdisciplinar de Saúde” OR “Equipe Multiprofissional” OR “Equipe de Assistência Médica” OR “Equipe de Cuidados de Saúde” OR “Equipe de Saúde” OR “Equipes de Saúde” OR “Assistentes Sociais” OR “Trabajadores Sociales”) AND (Comunicação OR “Canal Interpessoal” OR “Comunicação Educacional” OR “Comunicação Educativa” OR “Curso de Comunicação” OR “Educação Comunicacional” OR “Educação Comunicativa” OR Comunicación OR “Comunicación Educacional” OR “Comunicación Educativa” OR “Educación Comunicativa” OR “Barreiras de Comunicação” OR “Entraves à Comunicação” OR “Obstáculos à Comunicação”)
Fenômeno de interesse	(“Health Personnel” OR “Personnel, Health” OR “Health Care Providers” OR “Health Care Provider” OR “Provider, Health Care” OR “Healthcare Providers” OR “Healthcare Provider” OR “Provider, Healthcare” OR “Healthcare Workers” OR “Healthcare Worker” OR “Health Care Professionals” OR “Health Care Professional” OR “Professional, Health Care” OR Physicians OR Nurses OR Nurse OR Nursing OR Nursings OR “Physical Therapists” OR “Physical Therapist” OR Physiotherapist OR Physiotherapists OR “Therapist, Physical” OR “Therapists, Physical” OR “Occupational Therapy” OR “Speech, Language and Hearing Sciences” OR “Speech and Hearing” OR “Speech-Language Pathology and Audiology” OR “Speech-Language-Hearing Pathology” OR “Social Workers” OR “Social Worker” OR “Worker, Social” OR “Workers, Social” OR “Patient Care Team” OR “Care Team, Patient” OR “Care Teams, Patient” OR “Patient Care Teams” OR “Team, Patient Care” OR “Teams, Patient Care” OR “Medical Care Team” OR “Care Team, Medical” OR “Care Teams, Medical” OR “Medical Care Teams” OR “Team, Medical Care” OR “Teams, Medical Care” OR “Interdisciplinary Health Team” OR “Health Team, Interdisciplinary” OR “Health Teams, Interdisciplinary” OR “Interdisciplinary Health Teams” OR “Team, Interdisciplinary Health” OR “Teams, Interdisciplinary Health” OR “Healthcare Team” OR “Healthcare Teams” OR “Team, Healthcare” OR “Teams, Healthcare” OR “Health Care Team” OR “Care Team, Health” OR “Care Teams, Health” OR “Health Care Teams” OR “Team, Health Care” OR “Teams, Health Care”) AND (Communication OR “Communications Personnel” OR “Personnel, Communications” OR “Communication Barriers” OR “Barrier, Communication” OR “Barriers, Communication” OR “Communication Barrier”)
Contexto	- Diferentes Cenários da atenção à Saúde- Não foram considerados os termos do contexto Co na estratégia de busca, pois o contexto representa os tipos e níveis de cuidado (da atenção primária como as Unidade Básica de Saúde, Equipes de saúde da família, da atenção especializada como ambulatórios especializados, da atenção hospitalar como hospitais gerias, hospitais universitários entre outros. Com essa estratégia foi possível ampliar a busca e ampliar a recuperação para qualquer um dos níveis de cuidado, o mais importante era identificar como se dá a comunicação dos profissionais de saúde com as pessoas com deficiência auditiva na prestação do cuidado, em qualquer nível de atenção à Saúde.

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[1] Autor Correspondente: Domisy de Araújo Vieira Universidade Federal Fluminense Rua Maria Das Dores nº 141, conjunto Esperança 1.Q02,C03 CEP:69915-126 E-mail: domisyvieira@id.uff.br

E	Título/Ano/Pais	Objetivo	Delineamento/Nível de Evidência	Principais Resultados
E1¹⁰10 Britto FR, Samperiz MMF. Dificuldades de comunicação e estratégias utilizadas pelos enfermeiros e sua equipe na assistência ao deficiente auditivo. Einstein [Internet]. 2010 [cited on 2022 apr 28];8(1 Pt1):80-5. Available in: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010AO1339. https://doi.org/10.1590/S1679-45082010AO...	Dificuldades e estratégias de comunicação utilizadas pelo enfermeiro e sua equipe no cuidado ao deficiente auditivo. 2010 Brasil	Identificar as dificuldades de comunicação da equipe de enfermagem com os deficientes auditivos e conhecer as estratégias desenvolvidas na comunicação não verbal	Estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. Nível 5	A mímica e leitura labial foram usadas por quase a totalidade dos profissionais, o auxílio do acompanhante pela maioria, a escrita pela minoria. Raramente ocorreu a comunicação por meio de LIBRAS.
E2¹¹11 Chaveiro N, Barbosa MA, Porto CC, Munari DB, Medeiros M, Duarte SBR. Atendimento à pessoa surda que utiliza a língua de sinais, na perspectiva do profissional da saúde. Cogitare Enferm. [Internet]. 2010 [cited on 2022 apr 28];15(4):639-45. Available in: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v15i4.20359. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v15i4.20359...	Atendimento à pessoa surda que utiliza a língua de sinais, na perspectiva do profissional da saúde 2010 Brasil	Caracterizar a comunicação de profissionais da saúde com a pessoa surda que utiliza a LS e descrever os recursos de relacionamento utilizados pelos profissionais.	Pesquisa de natureza descritivo-analítica com abordagem qualitativa Nível 5	O intérprete promove a melhoria na comunicação, mas não é determinante para um atendimento de qualidade. Os profissionais não estão suficientemente preparados para cuidar da pessoa surda.
E3¹²12 Ferreira DRC, Alves FAP, Silva EMA, Linhares FMP, Araújo GKNA. Assistência à gestante surda: barreiras de comunicação encontradas pela equipe de saúde. Saúde Redes. [Internet]. 2019 [cited on 2022 apr 28];5(3):3142. Available in: https://doi.org/10.18310/2446-4813.2019v5n3p31-42. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2019v...	Assistência à gestante surda: barreiras de comunicação encontradas pela equipe de saúde 2019 Brasil	Identiﬁcar as principais barreiras e as formas de comunicação entre a equipe de saúde e as gestantes surdas.	Estudo descritivo exploratório de natureza quantitativa Nível 5	90% dos profissionais não possuíam conhecimento em LIBRAS. O acompanhante foi referenciado como o intérprete por 100% dos participantes; 75,0% aﬁrmaram que existiam barreiras de comunicação entre eles e as gestantes surdas. Os proﬁssionais associam a falta do conhecimento em LIBRAS à inadequação da assistência.
E4¹³13 Ljubicic M, Zubcic S, Sare S. Communication between nurses and deaf people in health institutions. In: CBU International Conference Proceedings, Research Institute; 2017. v. 5. p. 958-65; Praga (CZ). Available in: http://dx.doi.org/10.12955/cbup.v5.1052. http://dx.doi.org/10.12955/cbup.v5.1052...	Communication between Nurses and Deaf People in Health Institutions 2017 Croácia	Examinar as dificuldades de comunicação do surdo a uma instituição de saúde.	Estudo transversal Nível 5	A comunicação se dá pelo mostrar (95,1%), escrita (62,5%) e fala (50%). O alfabeto manual (20%) e a linguagem de sinais (12,5%) são menos utilizados.
E5¹⁴14 Lyall FC, Clamp PJ, Hajioff D. Smartphone speech-to-text applications for communication with profoundly deaf patients. J. Laryngol. Otol. [Internet]. 2016 [cited on 2022 apr 28];130(1):104-106. Available in:https://doi.org/10.1017/S0022215115003308. https://doi.org/10.1017/S002221511500330...	Smartphone speech-to-text applications for communication with profoundly deaf patients 2016 Reino Unido	Estabelecer a viabilidade da comunicação por meio de software de reconhecimento de voz para smartphone. Em comparação com escrever ou digitar.	Estudo prospectivo Nível 3	O tempo médio para ditado no smartphone foi significativamente mais rápido do que escrever ou digitar. O reconhecimento de fala foi um pouco menos preciso, mas a precisão aumentou com o tempo gasto ditando.
E6¹⁵15 Machado WCA, Machado DA, Figueiredo NMA, Tonini T, Miranda RS, Oliveira GMB. Sign language: how the nursing staff interacts to take care of deaf patientsR. Pesq. Cuid. Fundam. Online [Internet]. 2013. [cited on 2022 apr 28];5(3):283-292. Available in: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2013v5n3p283. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2013v5...	Língua de sinais: como a equipe de enfermagem interage para cuidar de clientes surdos? 2013 Brasil	Identificar como profissionais da equipe de enfermagem de um hospital universitário interagem para cuidar de seus clientes surdos	Pesquisa descritiva, exploratória, quanti-qualitativa Nível 6	57% dos profissionais informaram nunca ter prestado cuidados a clientes surdos. 43% já prestaram cuidados aos clientes surdos. 46,15 fizeram uso de mímica; 15,38% leitura labial; 30,77% escrita; 3,85% fizeram uso do desenho; 3,85% tiveram ajuda de intérprete para se comunicarem com clientes surdos.
E7¹⁶16 Magrini AM, Santos TMM. Comunicação entre funcionários de uma unidade de saúde e pacientes surdos: um problema? Distúrb. Comum. [Internet]. 2014 [cited on 2022 apr 28]; 26(3):550-58. Available in: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/14880/15215. https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/...	Comunicação entre funcionários de uma unidade de saúde e pacientes surdos: um problema? 2014 Brasil	Investigar a comunicação dos funcionários com o paciente surdo, em uma unidade de saúde, e consequente cumprimento do decreto Nº. 5.626.	Estudo transversal Nível 5	80% dos participantes atendem pessoas surdas, mas não se sentem preparados para tal (97,5%) e não sabem LIBRAS (92,5%). 77,5% sabem da existência e necessidade de se conhecer LIBRAS, porém não buscam preparação devido à falta de tempo, de informações sobre o curso, por problemas financeiros e por não verem importância em aprender a língua especificamente. 97,5% gostariam que a unidade proporcionasse o curso específico de LIBRAS.
E8¹⁷17 Marquete VF, Costa MAR, Teston EF. Comunicação com deficientes auditivos na ótica de profissionais de saúde. Rev. Baiana Enferm. [Internet]. 2018 [cited on 2022 apr 28];32:e24055. Available in: https://doi.org/10.18471/rbe.v32.24055. https://doi.org/10.18471/rbe.v32.24055...	Comunicação com deficientes auditivos na ótica de profissionais de saúde 2018 Brasil	Descrever o conhecimento e a capacitação dos profissionais de saúde quanto à comunicação com os deficientes auditivos	Investigação quantitativa, de caráter descritivo Nível 6	92,4% acreditavam estar despreparados para atender o deficiente auditivo, 83,8% não sabiam comunicar-se com esses e 96,5% não sabiam se comunicar em LIBRAS. Muitos utilizavam estratégias, tais como: gestos e escritas (18,7%), fala e gestos (11,6%), entre outros.
E9¹⁸18 Miranda RS, Schubert CO, Machado WCA. A comunicação com pessoas com deficiência auditiva: uma revisão integrativa. R. Pesq. Cuid. Fundam. Online [Internet]. 2014. [cited on 2022 apr 28]; 6(4):1695-1706. Available in: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2014.v6i4.1695-1706. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2014.v...	A comunicação com pessoas com deficiência auditiva: uma revisão integrativa 2014 Brasil	Identificar na literatura como a comunicação entre profissionais de saúde e pacientes com deficiência auditiva ocorre	Revisão integrativa Nível 6	Os 19 artigos foram agrupados nas seguintes categorias: estratégias de comunicação; treinamento profissional; relação profissional com o surdos e sugestões para melhorar a comunicação entre surdos e profissionais de saúde.
E10 ¹⁹19 Oyama SMR, Terceiro FABM, Parazzi LC. Comunicação do enfermeiro docente na assistência a pessoas cegas e surdas. Cuid Arte, Enferm. [Internet]. 2017. [cited on 2022 apr 28]; 11(1):78-85. Available in: http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2017v1/11%20Artigo%20Comunica%C3%A7%C3%A3o%20do_Enfermeiros%20%20docente%20pessoas%20cegas%20e%20ou%20surdas.pdf. http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumar...	Comunicação do enfermeiro docente na assistência a pessoas Cegas e surdas 2017 Brasil	Relatar estratégias de comunicação utilizadas por enfermeiros docentes na assistência a indivíduos surdos e ou mudos	Estudo descritivo e transversal Nível 5	71% entrevistados precisaram da ajuda do acompanhante, 64% usaram a mímica, 64% recorreram a escrita, 50% utilizaram a leitura labial e 29% tinham domínio e utilizaram a comunicação pela LIBRAS.
E11²⁰20 Soares IP, Lima EMM, Santos ACM, Ferreira CB. Como eu falo com você? A comunicação do enfermeiro com o usuário surdo. Rev. Baiana Enferm. [Internet]. 2018 [cited on 2022 apr 28];32:e25978. Available in: https://doi.org/10.18471/rbe.v32.25978. https://doi.org/10.18471/rbe.v32.25978...	Como eu falo com você? A comunicação do enfermeiro com o usuário surdo 2018 Brasil	Descrever os saberes e as práticas de profissionais enfermeiros da atenção básica na assistência do usuário surdo	Estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa. Nível 6	Práticas utilizadas para viabilizar a comunicação: presença de um acompanhante durante as consultas; utilização da escrita; uso de linguagem corporal. Para utilização da escrita era preciso garantir que o usuário soubesse ler e escrever. A linguagem corporal e a utilização de outros sentidos, como os gestos e a leitura labial, foram também consideradas facilitadoras da comunicação.
E12²¹21 Pagliuca LMF, Fiúza NLG, Rebouças CBA. Aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo. Rev. Esc. Enferm. USP [Internet]. 2007 [cited on 2022 apr 28];41(3):411-8. Available in: https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300010. https://doi.org/10.1590/S0080-6234200700...	Aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo 2007 Brasil	Explorar os aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo	Estudo descritivo exploratório Nível 6	As enfermeiras percebem que é difícil a comunicação com o deficiente auditivo, embora algumas tenham desempenho satisfatório. Nesse processo, algumas referem utilizar tanto a comunicação não verbal, por mímica e leitura labial, como a comunicação verbal oral e escrita. Outras utilizam o acompanhante, quebrando o sigilo da consulta.
E13²²22 Vanegas BC, Castro LH, Páez MP, Ramires NS, Salcedo LJ,C. Comunicación del profesional de enfermería con un paciente que presenta dificultad en la expresión verbal por sordera. Rev. Colomb. Enferm. [Internet]. 2008 [cited on 2022 apr 28]; 3(3):13-20. Available in: https://doi.org/10.18270/rce.v3i3.1398. https://doi.org/10.18270/rce.v3i3.1398...	Comunicação do profissional de enfermagem com pacientes que apresentam dificuldade de expressão verbal devido à surdez 2008 Colômbia	Verificar a forma como o profissional de enfermagem se comunica com pacientes que apresentam dificuldade de expressão verbal devido à surdez	Abordagem qualitativa e abordagem fenomenológica Nível 6	Dentre as principais formas de comunicação que utilizam para isso, estão as descritas a seguir: interação por meio do acompanhante, que utiliza como interlocutor, escrever, gesticular com cuidado, fazer gráficos, sinais ou demonstrações ou dar um tratamento infantil a um paciente.
E14²³23 Rosa CG, Barbsa MA, Bachion M.M. Comunicação da equipe de enfermagem com deficiente auditivo com surdez severa: um estudo exploratório. Rev. Eletrônica Enferm. [Internet]. 2000. [cited on 2022 apr 28]; 2(2). Available in: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/684. https://revistas.ufg.br/fen/article/view...	A comunicação da equipe de enfermagem com a pessoa com deficiência auditiva com surdos diversos: um estudo exploratório 2000 Brasil	Levantar aspectos relativos à comunicação da equipe de enfermagem com paciente deficiente auditivo portador de surdez severa	Um estudo exploratório Nível 6	As principais formas de comunicar-se com pacientes surdos: Gestos, leitura labial, mímica, expressão corporal e escrita.
E15²⁴24 Martínez NL, Miranda RM. Intervenciones de comunicación exitosas para el cuidado de la salud en personas con discapacidad auditiva. Enferm. Univ. [Internet]. 2012. [cited on 2022 apr 28]; 9(4):57-68. Available in: http://www.scielo.org.mx/pdf/eu/v9n4/v9n4a6.pdf. http://www.scielo.org.mx/pdf/eu/v9n4/v9n...	Intervenções de comunicação bem-sucedidas para cuidados de saúde em pessoas Deficiente auditivo 2012 Brasil	Buscar Quais as intervenções de comunicação para o cuidado à saúde em pessoas com deficiência auditiva existentes na literatura de enfermagem no período de 2000 a 2012	Revisão integrativa Nível 6	Os resultados desta revisão confirmam que a comunicação não verbal em sua modalidade de língua de sinais, materiais visuais e uso de intérpretes; Têm tanto sucesso no cuidado para o estabelecimento do processo comunicativo, pois fazem parte de seu próprio sistema linguístico e são oficialmente reconhecidos como parte de uma cultura surda.
E16²⁵25 Dantas TRA, Gomes TM, Costa TF, Azevedo TR, Brito SS, Costa KNFM. Comunicação entre a equipe de enfermagem e pessoas com deficiência auditiva. Rev. Enferm. UERJ. [Internet]. 2014. [cited on 2022 apr 28]; 22(2):169-74. Available in: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/13559. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index....	Comunicação entre a equipe de enfermagem e pessoas com deficiência auditiva 2014 Brasil	Analisar a comunicação entre a equipe de enfermagem e pessoas com deficiência auditiva em um hospital escola, no município de João Pessoa-PB	Pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa Nível 6	Evidenciou-se que a equipe de enfermagem tem dificuldades de estabelecer comunicação com pessoas com deficiência auditiva, por não conhecer LIBRAS, razão por que utilizam estratégias como: leitura labial, mímicas, a escrita e a intermediação de acompanhantes.