Acessibilidade / Reportar erro

DEBRIEFING: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM ROTEIRO PARA SIMULAÇÃO DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA

DEBRIEFING: DESARROLLO Y VALIDACIÓN DE UN GUIÓN PARA LA SIMULACIÓN DEL SOPORTE BÁSICO DE VIDA

RESUMO

Objetivo

desenvolver e validar um roteiro para planejar e executar o debriefing oral orientado por único facilitador, na simulação clínica do Suporte Básico de Vida

Método

estudo metodológico, realizado em uma universidade pública do estado de São Paulo, Brasil, entre julho e novembro de 2020. Procedeu-se a síntese das evidências do roteiro por meio de revisão e sua validação com 16 juízes, adotando-se o Índice de Validade de Conteúdo

Resultados

identificaram-se 284 estudos e selecionaram-se cinco. Os conteúdos são: definição e objetivo do debriefing, características do instrutor; público-alvo; objetivos de aprendizagem; método de debriefing; recursos materiais; procedimento; tempo e referências. O roteiro atingiu Índice de Validade de Conteúdo de 0,95

Conclusão

considerou-se o roteiro válido e capaz de contribuir com a pesquisa, assistência e ensino em enfermagem, por conduzir o planejamento e a execução do debriefing no Suporte Básico de Vida, e ser adaptável a outras realidades em saúde

DESCRITORES
Simulação; Treinamento por Simulação; Reanimação Cardiopulmonar; Educação em Enfermagem; Estudo de Validação

RESUMEN

Objetivo

desarrollar y validar un guion para planificar y ejecutar el debriefing oral guiado por un único facilitador en la simulación clínica de Soporte Básico de Vida

Método

estudio metodológico, realizado en una universidad pública del estado de São Paulo, Brasil, entre julio y noviembre de 2020. Las pruebas del guion se sintetizaron mediante la revisión y validación con 16 jueces, utilizando el Índice de Validez de Contenido

Resultados

Se identificaron 284 estudios y se seleccionaron cinco. Los contenidos son: definición y propósito del debriefing, características del instructor; público objetivo; objetivos de aprendizaje; método de debriefing; recursos materiales; procedimiento; tiempo y referencias. El guion alcanzó un Índice de Validez de Contenido de 0,95

Conclusión

el guion se consideró válido y capaz de contribuir a la investigación, la asistencia y la docencia en enfermería, ya que conduce a la planificación y ejecución del debriefing en Soporte Básico de Vida, y es adaptable a otras realidades de salud

DESCRIPTORES
Simulación; Entrenamiento Simulado; Reanimación Cardiopulmonar; Educación en Enfermería; Estudio de Validación

ABSTRACT

Objective

to develop and validate a script to plan and execute the oral debriefing guided by a single facilitator in the clinical simulation of Basic Life Support

Method

methodological study, conducted at a public university in the state of São Paulo, Brazil, between July and November 2020. We proceeded to synthesize the evidence of the script through review and its validation with 16 judges, adopting the Content Validity Index

Results

284 studies were identified and five were selected. The contents are definition and objective of the debriefing; characteristics of the instructor; target audience; learning objectives; debriefing method; material resources; procedure; time; and references. The script reached a Content Validity Index of 0.95

Conclusion

the script was considered valid and capable of contributing to research, assistance and teaching in nursing, for conducting the planning and execution of debriefing in Basic Life Support and being adaptable to other health realities

DESCRIPTORS
Simulation Technique; Simulation Training; Cardiopulmonary Resuscitation; Education, Nursing; Validation Study

INTRODUÇÃO

Na formação de estudantes de enfermagem, prioriza-se estratégias de ensino e aprendizagem capazes de desenvolver competências clínicas, recomendando-se a adoção da simulação, por configurar-se um recurso pedagógico que imita situações clínicas com realismo(11 Silva JLG, Oliveira-Kumakura AR de S. Clinical simulation to teach nursing care for wounded patients. Rev bras enferm. [Internet]. 2018 [acesso em 08 out 2020]; 71(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0170.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0...
).

A simulação clínica é composta por três etapas: a preparação, dividida em pré-simulação, um período de instrumentalização do participante com conhecimento, e o pré-briefing/briefing, um momento em que se oferta as orientações sobre os critérios envolvidos no cenário de simulação(22 Tyerman J, Luctkar-Flude M, Graham L, Coffey S, Olsen-Lynch E. A systematic review of health care presimulation preparation and briefing effectiveness. Clin Simul Nurs. [Internet]. 2019 [acesso em 08 out 2020]; 27. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.0...
). Em seguida, realiza-se a etapa de participação, caracterizada pela execução do cenário proposto, e após, o debriefing, um processo de discussão/reflexão em grupo sobre a experiência, capaz de consolidar o aprendizado(22 Tyerman J, Luctkar-Flude M, Graham L, Coffey S, Olsen-Lynch E. A systematic review of health care presimulation preparation and briefing effectiveness. Clin Simul Nurs. [Internet]. 2019 [acesso em 08 out 2020]; 27. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.0...
).

A etapa do debriefing vêm sendo adotada para potencializar a aprendizagem em enfermagem e articular a vivência simulada com a realidade, subsidiando uma tomada de decisão mais assertiva e a qualidade da prática clínica, por exemplo, na ressuscitação cardiopulmonar, por meio do Suporte Básico de Vida (SBV) no adulto(33 Tobase L, Peres HHC, Tomazini EAS, Teodoro SV, Ramos MB, Polastri TF. Basic life support: evaluation of learning using simulation and immediate feedback devices. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2017 [acesso em 08 out 2020]; 25. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2942.
https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2...
).

Há uma diversidade de técnicas de debriefing capazes de viabilizar o aprendizado do SBV, no entanto, independente da estratégia, recomenda-se utilizar um debriefing estruturado, que pode ser conduzido “sem julgamento”, quando não se aponta os erros cometidos pelos participantes, apenas os pontos positivos; “com julgamento”, caracterizado pelo apontamento direto dos erros; ou com “bom julgamento”, uma análise construtiva sobre os eventos ocorridos, que não constrange o participante e valoriza suas ações(44 Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0...
).

Neste contexto, uma técnica comumente adotada na simulação clínica de qualquer temática intitula-se debriefing oral com um facilitador(55 Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a3...
). É caracterizada pela condução verbal da discussão por um expert, e, embora seja considerada tradicional, não se identifica ainda, na literatura, um roteiro que sustente o seu planejamento e execução(55 Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a3...
), principalmente quanto à temática do SBV simulado.

A obtenção de um roteiro voltado ao debriefing oral com um facilitador configura-se como um mecanismo pedagógico capaz de apoiar a realização de um processo reflexivo consistente e de excelência sobre a vivência simulada, e provocar, por consequência, o aperfeiçoamento do julgamento clínico do participante sobre suas fragilidades e potencialidades, o que viabiliza o alcance dos objetivos educacionais(11 Silva JLG, Oliveira-Kumakura AR de S. Clinical simulation to teach nursing care for wounded patients. Rev bras enferm. [Internet]. 2018 [acesso em 08 out 2020]; 71(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0170.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0...
,44 Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0...
-55 Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a3...
). Além disso, por ser frequentemente adotada pelos facilitadores em uma simulação, esta técnica vêm exigindo um padrão de execução, que evite lacunas durante a reflexão e embase o seu planejamento, condições sustentadas pela adoção de um roteiro para este fim(44 Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0...
).

Realizar, portanto, o debriefing oral com um facilitador, sem utilizar um roteiro validado, pode interferir negativamente nos resultados de aprendizagem de estudantes em enfermagem, no alcance dos objetivos educacionais, na articulação de teoria e prática, tomada de decisão assertiva e segurança do paciente(55 Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a3...
). Este estudo teve como objetivo desenvolver e validar um roteiro para planejar e executar o debriefing oral orientado por único facilitador, na simulação clínica do Suporte Básico de Vida.

MÉTODO

Estudo metodológico, realizado em uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, de julho a novembro de 2020, embasado por um referencial(66 Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.) que abrange: (1) procedimento teórico - identificação dos conteúdos que compõem o roteiro; (2) procedimento empírico - validação de conteúdo; (3) procedimento analítico dos resultados.

No procedimento teórico, procedeu-se uma revisão integrativa cumprindo-se: identificação do tema e questão norteadora; busca e seleção dos estudos; categorização; análise e apresentação da revisão(77 Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. [Internet]. 2005 [acesso em 10 out 2020]; 52(5). Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x.
https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005...
), tendo como base a recomendação Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA)(88 Page MJ, McKenzie J, Bossuyt P, Boutron I, Hoffmann T, Mulrow C, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. Meta ArXiv [Internet] 2020 [acesso em 17 out 2020]. Disponível em: https://doi.org/10.31222/osf.io/v7gm2.
https://doi.org/10.31222/osf.io/v7gm2...
).

A pergunta de pesquisa estruturou-se na combinação mnemônica Population; Concept; Context - PCC(99 Brun CN, Zuge SS. Revisão sistemática da literatura: desenvolvimento e contribuição para uma prática baseada em evidências na enfermagem. In: Lacerda MR, Costenaro RGS, organizadoras. Metodologias da pesquisa para a enfermagem e saúde. Porto Alegre: Moriá; 2015.). Considerou-se como P (população) os estudantes de enfermagem; o C (conceito) o debriefing oral com um facilitador, e como C (contexto) a educação em enfermagem voltada ao Suporte Básico de Vida simulado, configurando-se a questão: quais as evidências disponíveis na literatura sobre os conteúdos necessários para compor um roteiro de debriefing oral, que sustente a aprendizagem de estudantes de enfermagem, por meio da simulação clínica do Suporte Básico de Vida?

A busca dos manuscritos deu-se em 16 de setembro de 2020, nas fontes PubMed®, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science e Educational Resources Information Center (ERIC). As fontes de informação, descritores e respectivas estratégias de busca estão descritas no Quadro 1.

Quadro 1
Apresentação das fontes de informação, descritores, palavras-chave, período de busca e estratégias adotadas na presente revisão integrativa. Ribeirão Preto, SP, Brasil, 2020

Incluíram-se estudos primários, que abordassem os conteúdos para o roteiro de debriefing oral, sem delimitar recorte temporal e idioma, publicados em periódicos científicos. Excluíram-se revisões de literatura, estudos de caso, dissertações, teses, monografias e resumos publicados em anais.

Percorreram-se três fases para seleção. Na primeira, de forma independente, dois enfermeiros, especialistas nas temáticas da simulação clínica, debriefing e ressuscitação cardiopulmonar, avaliaram os artigos por títulos e resumos, utilizando o programa Rayyan Qatar Computing Research Institute (Rayyan QCRI)(1010 Ouzzani M, Hammady H, Fedorowicz Z, Elmagarmid A. Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews [Internet]. 2016 [acesso em 17 out 2020]; 5(210). Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-4.
https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-...
). Na segunda fase, enviou-se sete estudos divergentes para um terceiro expert, responsável por tomar a decisão de inclusão ou exclusão. Na terceira fase, ocorreu a avaliação dos textos completos, para definir a amostra.

Extraíram-se as evidências por meio de um instrumento validado(1111 Ursi ES, Gavão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literartura. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2006 [acesso em 18 out 2020]; 14(1). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n1/v14n1a17.
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n1/v14n...
) que considerou: autores, ano de publicação, país de origem, tipo de estudo/número de participantes, intervenções, desfechos e classificação do nível de evidência(1212 Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare: a guide to best practice. 2. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Pippincott Williams & Wilkins; 2011.).

Os achados foram analisados pela Análise Temática(1313 Minayo MC de S. Amostragem e saturação em pesquisa qualitative: consensos e controvérsias. Rev Pesqui Qual [Internet]. 2017 [acesso em 19 out 2020]; 5(7). Disponível em: https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82/59.
https://editora.sepq.org.br/index.php/rp...
) cumprindo-se: a pré-análise, configurada pela leitura flutuante das evidências e organização das informações convergentes, a exploração do material, com agrupamento das unidades de registro, e o tratamento dos dados.

Realizada a revisão, procedeu-se a etapa de procedimento empírico, com a validação de conteúdo do roteiro. Por meio da Plataforma Lattes, buscou-se os juízes, estabelecendo os comandos: “simulação em enfermagem”; “doutores” e “Ciências da Saúde e enfermagem”.

Os currículos foram analisados considerando quatro pontos para a titulação de doutor com tese na área; três pontos para a titulação de Doutor; três pontos para a titulação de Mestre com dissertação na área; dois pontos para a titulação de Mestre; dois pontos para a publicação de artigo em periódico de referência na área e dois pontos para a experiência profissional de, no mínimo, dois anos na área. Estabeleceu-se valor de cinco pontos para seleção dos juízes(1414 Fehring RJ. The Fehring model. In: Carrol-Johnson RM, Paquete M. Classification of nursing diagnoses: proceeding of the tenth conference. Philadelphia: Lippincott Company; 1994.).

Identificaram-se os currículos de 29 profissionais enfermeiros, doutores e experts nas temáticas envolvidas. Destes, 16 aceitaram participar do estudo. Enviou-se um instrumento de coleta de dados, construído a partir da ferramenta Google Forms, com prazo de 30 dias para resposta, composto de duas partes: (1) caracterização dos juízes e (2) análise dos itens do roteiro: uma escala do tipo Likert (concordo fortemente: quatro pontos; concordo: três pontos; não sei: zero ponto; discordo: dois pontos; e discordo fortemente: um ponto), seguido da avaliação de 12 critérios: comportamento; objetividade; simplicidade; clareza; relevância; precisão; variedade; modalidade; tipicidade; credibilidade; amplitude e equilíbrio(66 Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.). Este instrumento apresentou um espaço aberto para comentários e sugestões dos experts.

Na etapa de procedimentos analíticos, os achados foram organizados em planilhas no programa Microsoft Excel 2010. Realizou-se estatística descritiva, frequência, percentagem e média. Já as medidas empregadas para avaliar a concordância interavaliadores foram o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) por item e o IVC geral do instrumento(1515 Polit DF, Beck CT. The content validity index: are you sure you know what’s being reported? Critique and recommendations. Research Nurs. & Health [Internet]. 2006 [acesso em 20 out 2020]; 29(5). Disponível em: https://doi.org/10.1002/nur.20147.
https://doi.org/10.1002/nur.20147...
).

Empregou-se uma escala do tipo Likert com pontuação de um a quatro, para avaliar a representatividade das respostas dos juízes: (1) não representativo (discordo fortemente), (2) item necessita de grande revisão para ser representativo (discordo), (3) item necessita de pequena revisão para ser representativo (concordo) e (4) item representativo (concordo fortemente). A resposta “não sei” foi considerada como valor zero.

Procedeu-se à avaliação do IVC por item, adotando-se a fórmula: número de respostas 3 ou 4/número total de respostas obtidas. Os itens que receberam pontuação 1 ou 2 foram revisados. Em seguida, calculou-se o IVC geral do instrumento, somando-se cada valor do índice e dividindo o resultado pelo número de itens que compuseram o roteiro. Interpretou-se o IVC geral adotando-se a classificação: resultado <0,00 para pobre concordância; de 0,00 a 0,20, leve concordância; de 0,21 a 0,40, aceitável concordância; de 0,41 a 0,60, moderada concordância; de 0,61 a 0,80, considerável concordância e, de 0,81 a 1,00, quase perfeita concordância. Estabeleceu-se IVC geral de 0,80 para considerar o roteiro válido(1616 Pasquali L. Testes referentes a constructo: teoria e modelo de construção. Em: Pasquali, L. Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. Brasília: LabPAM/IBAPP; 1999.).

Adotou-se a técnica Delphi(1717 Santos APFB, Andrade JF, Alves GC da S, Silva SD, Sanches C, Chequer FMD. Analysis of the use of the Delphi technique for decision-making in critically ill patients: a systematic review. Rev Med [Internet]. 2020 [acesso em 20 out 2020]; 99(3). Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i3p291-304.
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836....
) que atingiu na primeira rodada uma concordância superior a 80%. Mesmo assim, realizou-se uma segunda rodada, para proceder à devolutiva necessária aos juízes. A pesquisa apresenta o número do parecer 3.826.306, de 6 de fevereiro de 2020.

RESULTADOS

Selecionaram-se os estudos incluídos na amostra, como demonstrado na Figura 1.

Figura 1
Fluxograma do processo de identificação, seleção e inclusão dos estudos a partir da recomendação Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Ribeirão Preto, SP, Brasil, 2020

Consideraram-se elegíveis para a amostra cinco estudos, detalhados no Quadro 2.

Quadro 2
Caracterização da amostra de estudos da presente pesquisa. Ribeirão Preto, SP, Brasil, 2020

As publicações datam de 2015(2222 Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
https://doi.org/10.1097/CIN.000000000000...
), a maioria de 2018(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...
,2020 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...
-2121 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
). Todos os estudos são do tipo quase-experimental, realizados na Coreia do Sul, e se propuseram a comparar o debriefing oral com outras técnicas, constatando sua efetividade para a aprendizagem em enfermagem.

Identificaram-se os seguintes conteúdos: (1) características do instrutor – a técnica requer um instrutor de forma presencial, com expertise para realizar a discussão, que acompanhe a execução do cenário; (2) formato de discussão – sugere-se adotar um modelo de gerenciamento de relacionamento entre instrutor e alunos; (3) procedimento para realizar o debriefing oral: seguir o método denominado Structured and Supported Debriefing – formado pelas etapas Gather, Analysis, Summarize ou G.A.S debriefing, indicado para a aprendizagem da ressuscitação cardiopulmonar.

Sobre o tempo(44 Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0...
), o debriefing oral deve ter duração suficiente para o alcance dos objetivos estipulados para a aprendizagem do SBV, e não somente considerar que ele seja o dobro do tempo gasto com a cena(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...

19 Roh YS, Kelly M, Ha EH. Comparison of instructor-led versus peer-led debriefing in nursing students. Nurs Health Sci [Internet]. 2016 [acesso em 21 out 2020]; 18(2). Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.12259.
https://doi.org/10.1111/nhs.12259...

20 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...

21 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
-2222 Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
https://doi.org/10.1097/CIN.000000000000...
).

Na validação de conteúdo, houve participação de 16 (100%) enfermeiros, especialistas em simulação clínica, a maioria do sexo feminino (68,8%), com idade média de 39 anos e tempo de experiência profissional de, em média, 17 anos. A maioria, representada por 14 juízes (87,5%), era doutor e docente no Ensino Superior; 15 juízes (93,8%) possuíam treinamento em simulação, artigos publicados nessa temática e participação em eventos sobre simulação.

Todos os 16 juízes (100,0%) desenvolveram simulações clínicas. A concordância interavaliadores considerou os itens que compuseram o roteiro e os 12 critérios para validação de conteúdo, como apresentado na Tabela 1.

Tabela 1
Avaliação dos juízes quanto aos componentes/conteúdos do roteiro de debriefing oral orientado por um único instrutor. Ribeirão Preto, SP, Brasil, 2020

Todos os itens do roteiro foram avaliados como “quase perfeita concordância” (0,81 a 1,00), exceto o item tempo, apontado como “considerável concordância” (0,75). Já os critérios de avaliação de conteúdo(66 Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.) foram apontados, em sua totalidade, como “quase perfeita concordância” – a maioria com 1,00 de concordância. O IVC geral do roteiro apresentou valor de 0,95 (quase perfeita concordância).

A versão final do roteiro se deu pela articulação dos conteúdos identificados na revisão e os critérios sugeridos pelos juízes, constituindo-se de oito itens: (1) definição de debriefing oral, (2) objetivo do debriefing e características do instrutor – uma discussão verbal, orientada por um único facilitador, presencial, objetivando desenvolver competências clínicas; (3) público-alvo – voltado a profissionais enfermeiros e estudantes de enfermagem, adaptável a outros profissionais de saúde; (4) objetivos de aprendizagem para o SBV, baseados na taxonomia de Bloom(2323 Hanshaw SL, Dickerson SS. High fidelity simulation evaluation studies in nursing education: A review of the literature. Nurse Education in Practice [Internet]. 2020 [acesso em 10 nov 2020]; 46. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nepr.2020.102818.
https://doi.org/10.1016/j.nepr.2020.1028...
) e nas diretrizes da American Heart Association (AHA) para o SBV(2424 American Heart Association (ADA). Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American Heart Association. Disponível em: https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf.
https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/...
); (5) método de debriefing selecionado – método Structured and Supported Debriefing – G.A.S. debriefing; (6) recursos materiais para viabilizar o debriefing; (7) procedimento – passo a passo para planejar e executar o debriefing, disposto nas três etapas que compõem o G.A.S debriefing; (8) tempo e referências. O roteiro intitulou-se: Roteiro para debriefing oral orientado por um único facilitador no Suporte Básico de Vida.

DISCUSSÃO

Este estudo confere ineditismo em enfermagem, por apresentar um roteiro para o debriefing na simulação clínica de uma temática fundamental para a sobrevida das vítimas de parada cardiorrespiratória, o SBV, e apesar de ser direcionado para a ressuscitação cardiopulmonar, pode ser adaptado para outras temáticas em enfermagem e outras realidades profissionais. Facilitadores da simulação clínica podem se apropriar deste roteiro para planejar e conduzir o debriefing, alinhando-se com as melhores práticas educacionais em saúde.

Quanto às implicações para a investigação e prática, os itens que compõem o roteiro garantem o planejamento e execução da técnica, baseando-se em uma análise qualitativa dos resultados. Ao apropriar-se deste constructo, recomenda-se que o facilitador direcione a sua prática, seguindo cada item para o sucesso do debriefing oral.

Apesar da amostra de estudos ter se demonstrado incipiente e indicar que, mesmo que comumente utilizado, o debriefing oral com um instrutor precisa ser explorado, o tipo de estudo quase-experimental, com bom nível de evidência(1212 Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare: a guide to best practice. 2. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Pippincott Williams & Wilkins; 2011.) é capaz de sustentar a confiabilidade dos achados.

Identificou-se que o debriefing oral requer a presença de um facilitador adequadamente treinado(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...
,2020 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...
,2222 Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
https://doi.org/10.1097/CIN.000000000000...
). Corrobora com esta afirmação um estudo realizado em universidade na Coreia do Sul, em 2016, com 65 graduandos de enfermagem, que comparou o debriefing oral com um facilitador e o realizado por pares de alunos, para a aprendizagem do SBV, revelando que o debriefing oral conduzido foi mais efetivo, visto que o instrutor possuía experiência na área da simulação(1919 Roh YS, Kelly M, Ha EH. Comparison of instructor-led versus peer-led debriefing in nursing students. Nurs Health Sci [Internet]. 2016 [acesso em 21 out 2020]; 18(2). Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.12259.
https://doi.org/10.1111/nhs.12259...
).

Sugeriu-se, no presente estudo, um formato de discussão presencial, baseada em modelo de gerenciamento de relacionamento(2020 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...
-2121 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
). Uma revisão de literatura indicou a necessidade de adotar-se um modelo de gerenciamento de relacionamento durante o debriefing, caracterizado por critérios de boa convivência entre instrutor e participantes de uma simulação, aperfeiçoando a relação face a face, condição capaz de melhorar os resultados da aprendizagem(2525 Kim SS, Gagne JC de. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 10 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...
-2626 Loo ME, Krishnasamy C, Lim WS. Considering face, rights, and goals: a critical review of rapport management in facilitator-guided simulation debriefing approaches. Simul Healthc [Internet]. 2018 [acesso 11 nov 2020]; 13(1). Disponível em: https://doi.org/10.1097/sih.0000000000000258.
https://doi.org/10.1097/sih.000000000000...
).

O procedimento do debriefing oral foi considerado para elaboração do roteiro proposto. Os estudos que compuseram a amostra da presente revisão(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...
,1919 Roh YS, Kelly M, Ha EH. Comparison of instructor-led versus peer-led debriefing in nursing students. Nurs Health Sci [Internet]. 2016 [acesso em 21 out 2020]; 18(2). Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.12259.
https://doi.org/10.1111/nhs.12259...

20 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...

21 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
-2222 Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
https://doi.org/10.1097/CIN.000000000000...
) indicaram o método G.A.S debriefing como o principal percurso para embasar o debriefing voltado à aprendizagem do SBV no adulto.

O G.A.S debriefing, desenvolvido pelo Winter Institute for Simulation Education and Research, na Universidade de Pittsburgh em parceria com a AHA(2424 American Heart Association (ADA). Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American Heart Association. Disponível em: https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf.
https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/...
), abrange três etapas: gather (G), caracterizada pela reunião das informações e tranquilização dos sentimentos dos participantes; analyze (A), que consiste na articulação da experiência com o referencial teórico para a ressuscitação cardiopulmonar, e summarize (S), que corresponde à síntese das informações e reflexões para a prática futura(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...
,1919 Roh YS, Kelly M, Ha EH. Comparison of instructor-led versus peer-led debriefing in nursing students. Nurs Health Sci [Internet]. 2016 [acesso em 21 out 2020]; 18(2). Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.12259.
https://doi.org/10.1111/nhs.12259...

20 Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.0...

21 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
-2222 Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
https://doi.org/10.1097/CIN.000000000000...
).

Pesquisa realizada com 63 estudantes de enfermagem na Coreia do Sul comparou o debriefing oral com um instrutor com o self-debriefing, em que o aluno realiza a reflexão sem apoio de um facilitador, utilizando o G.A.S debriefing como um referencial para que o estudante pudesse conduzir a própria reflexão. A adoção deste referencial tornou essa prática possível e organizada, tanto para um auto-debriefing, quanto para o debriefing conduzido por instrutor(1818 Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.0...
).

O critério tempo foi considerado um conteúdo importante, visto que é possível identificar na literatura reflexões que vão além da premissa de que o debriefing deve durar o dobro do tempo do cenário, sugerindo-se que dure até que os objetivos de aprendizagem sejam atendidos(11 Silva JLG, Oliveira-Kumakura AR de S. Clinical simulation to teach nursing care for wounded patients. Rev bras enferm. [Internet]. 2018 [acesso em 08 out 2020]; 71(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0170.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0...
,33 Tobase L, Peres HHC, Tomazini EAS, Teodoro SV, Ramos MB, Polastri TF. Basic life support: evaluation of learning using simulation and immediate feedback devices. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2017 [acesso em 08 out 2020]; 25. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2942.
https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2...

4 Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0...
-55 Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a3...
,2121 Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.0...
).

Procedeu-se à validação de conteúdo, etapa criticamente importante, devido à necessidade de o constructo ser embasado em evidências confiáveis, destacar as suas fragilidades remanescentes e potenciais soluções(2727 Oliveira F de, Kuznier TP, Souza CC de, Chianca TCM. Theoretical and methodological aspects for the cultural adaptation and validation of instruments in nursing. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2018 [acesso 12 nov 2020]; 7(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-070720180004900016.
https://doi.org/10.1590/0104-07072018000...
). Em 2019, estudo voltado à construção e validação de um questionário para avaliar conhecimento sobre SBV, resultou em uma ferramenta de 20 questões, assemelhando-se ao resultado obtido na presente pesquisa, pela concordância “quase perfeita” identificada na avaliação dos juízes(2828 Alves MG, Pereira VOS, Batista DFG, Cordeiro ALP de C, Nascimento J da SGN, Dalri MCB. Construction and validation of a questionnaire for cardiopulmonary resuscitation knowledge assessment. Cogitare enferm [Internet]. 2019 [acesso em 12 nov 2020]; 24. Disponível em: https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.64560.
https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.64560...
).

Apesar de ser considerada um tipo de avaliação subjetiva, a validação de conteúdo possibilita reconhecer se o contexto apresentado em instrumentos é adequado, coerente e atende aos objetivos de aprendizagem(2929 Terwee CB, Prinsen CAC, Chiarotto A, Westerman MJ, Patrick DL, Alonso J, et al. COSMIN methodology for evaluating the content validity of patient-reported outcome measures: a Delphi study. Quality of Life Research [Internet]. 2018 [acesso em 13 nov 2020]; 27. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11136-018-1829-0.
https://doi.org/10.1007/s11136-018-1829-...
).

No processo de validação de roteiros para enfermagem, seguir critérios bem definidos(66 Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.) caracteriza com maior exatidão se o constructo desejado possui utilidade/pertinência, consistência, clareza, objetividade, simplicidade, exequibilidade, atualização e precisão, o que auxilia certificar que o instrumento seja adequado e legítimo para a aplicabilidade na prática(3030 Gomes AT de L, Alves KYA, Bezerril M dos S, Rodrigues CCFM, Ferreira Júnior MA, Santos VEP. Validation of graphic protocols to evaluate the safety of polytrauma patients. Acta Paul Enferm [Internet]. 2018 [acesso em 13 nov 2020]; 31(5). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0194201800071.
https://doi.org/10.1590/1982-01942018000...
).

O IVC total do roteiro, de “quase perfeita concordância”, pode evidenciar seu reconhecimento científico, visto que as sugestões dos juízes permitiram que o instrumento se tornasse próximo dos objetivos almejados e concedesse benefícios para o aluno, caracterizando-se como etapa fundamental, sem a qual corre-se o risco de produzir material isento de objetivos educacionais efetivos(3030 Gomes AT de L, Alves KYA, Bezerril M dos S, Rodrigues CCFM, Ferreira Júnior MA, Santos VEP. Validation of graphic protocols to evaluate the safety of polytrauma patients. Acta Paul Enferm [Internet]. 2018 [acesso em 13 nov 2020]; 31(5). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0194201800071.
https://doi.org/10.1590/1982-01942018000...
).

A principal limitação foi o número escasso de manuscritos que descrevem os conteúdos pertinentes ao debriefing proposto e de validação de instrumentos para esse fim, no contexto do SBV, o que dificulta a comparação com outras realidades, mas não compromete a qualidade da apresentação das evidências.

CONCLUSÃO

Desenvolveu-se um roteiro para planejar e executar o debriefing oral com um instrutor, para o processo de ensino e aprendizagem do Suporte Básico de Vida no adulto, estruturado por oito componentes: definição, objetivo do debriefing e características do instrutor; público-alvo; objetivos de aprendizagem para o Suporte Básico de Vida; método de debriefing; recursos materiais; procedimento; tempo; e referências.

Obteve-se um Índice de Validade de Conteúdo geral do roteiro de 0,95, considerado uma “quase perfeita concordância” e válido para subsidiar o debriefing oral orientado por um único instrutor na temática do Suporte Básico de Vida.

Este estudo contribui para a pesquisa, a assistência e o ensino em enfermagem, por apresentar um roteiro válido, que padroniza e confere qualidade à técnica de debriefing oral com um facilitador, e configura um guia capaz de potencializar o desenvolvimento de competências clínicas para a ressuscitação cardiopulmonar, além de permitir sua adaptação para o ensino e a aprendizagem em outras temáticas ou realidades em saúde.

COMO REFERENCIAR ESTE ARTIGO

  • Nascimento J da SG, Nascimento KG do, Regino D da SG, Alves MG, Oliveira JLG de, Dalri MCB. Debriefing: desenvolvimento e validação de um roteiro para simulação do suporte básico de vida. Cogit. Enferm. [Internet]. 2021 [acesso em “colocar data de acesso, dia, mês abreviado e ano”]; 26. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.79537
  • *
    Artigo extraído da tese de doutorado “Efetividade do co-debriefing na simulação clínica do suporte básico de vida: estudopiloto randomizado”. Universidade de São Paulo, 2021.

REFERÊNCIAS

  • 1
    Silva JLG, Oliveira-Kumakura AR de S. Clinical simulation to teach nursing care for wounded patients. Rev bras enferm. [Internet]. 2018 [acesso em 08 out 2020]; 71(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0170.
    » https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0170
  • 2
    Tyerman J, Luctkar-Flude M, Graham L, Coffey S, Olsen-Lynch E. A systematic review of health care presimulation preparation and briefing effectiveness. Clin Simul Nurs. [Internet]. 2019 [acesso em 08 out 2020]; 27. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.002.
    » https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.11.002
  • 3
    Tobase L, Peres HHC, Tomazini EAS, Teodoro SV, Ramos MB, Polastri TF. Basic life support: evaluation of learning using simulation and immediate feedback devices. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2017 [acesso em 08 out 2020]; 25. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2942.
    » https://doi.org/10.1590/1518-8345.1957.2942
  • 4
    Bortolato-Major C, Mantovani M de F, Felix JVC, Boostel R, Silva ATM da, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev bras enferm [Internet]. 2019 [acesso em 09 out 2020]; 72(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103.
    » https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103
  • 5
    Welke TM, LeBlanc VR, Savoldelli GL, Joo HS, Chandra DB, Crabtree NA, et al. Personalized oral debriefing versus standardized multimedia instruction after patient crisis simulation. Anesth Analg [Internet]. 2009 [acesso em 10 out 2020]; 109(1). Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab.
    » https://doi.org/10.1213/ane.0b013e3181a324ab
  • 6
    Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.
  • 7
    Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. [Internet]. 2005 [acesso em 10 out 2020]; 52(5). Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x.
    » https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x
  • 8
    Page MJ, McKenzie J, Bossuyt P, Boutron I, Hoffmann T, Mulrow C, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. Meta ArXiv [Internet] 2020 [acesso em 17 out 2020]. Disponível em: https://doi.org/10.31222/osf.io/v7gm2
    » https://doi.org/10.31222/osf.io/v7gm2
  • 9
    Brun CN, Zuge SS. Revisão sistemática da literatura: desenvolvimento e contribuição para uma prática baseada em evidências na enfermagem. In: Lacerda MR, Costenaro RGS, organizadoras. Metodologias da pesquisa para a enfermagem e saúde. Porto Alegre: Moriá; 2015.
  • 10
    Ouzzani M, Hammady H, Fedorowicz Z, Elmagarmid A. Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews [Internet]. 2016 [acesso em 17 out 2020]; 5(210). Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-4.
    » https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-4
  • 11
    Ursi ES, Gavão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literartura. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2006 [acesso em 18 out 2020]; 14(1). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n1/v14n1a17
    » http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n1/v14n1a17
  • 12
    Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare: a guide to best practice. 2. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Pippincott Williams & Wilkins; 2011.
  • 13
    Minayo MC de S. Amostragem e saturação em pesquisa qualitative: consensos e controvérsias. Rev Pesqui Qual [Internet]. 2017 [acesso em 19 out 2020]; 5(7). Disponível em: https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82/59
    » https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82/59
  • 14
    Fehring RJ. The Fehring model. In: Carrol-Johnson RM, Paquete M. Classification of nursing diagnoses: proceeding of the tenth conference. Philadelphia: Lippincott Company; 1994.
  • 15
    Polit DF, Beck CT. The content validity index: are you sure you know what’s being reported? Critique and recommendations. Research Nurs. & Health [Internet]. 2006 [acesso em 20 out 2020]; 29(5). Disponível em: https://doi.org/10.1002/nur.20147.
    » https://doi.org/10.1002/nur.20147
  • 16
    Pasquali L. Testes referentes a constructo: teoria e modelo de construção. Em: Pasquali, L. Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. Brasília: LabPAM/IBAPP; 1999.
  • 17
    Santos APFB, Andrade JF, Alves GC da S, Silva SD, Sanches C, Chequer FMD. Analysis of the use of the Delphi technique for decision-making in critically ill patients: a systematic review. Rev Med [Internet]. 2020 [acesso em 20 out 2020]; 99(3). Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i3p291-304.
    » https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i3p291-304
  • 18
    Kang K, Yu M. Comparison of student self-debriefing versus instructor debriefing in nursing simulation: a quasi-experimental study. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 21 out 2020]; 65. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030.
    » https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.02.030
  • 19
    Roh YS, Kelly M, Ha EH. Comparison of instructor-led versus peer-led debriefing in nursing students. Nurs Health Sci [Internet]. 2016 [acesso em 21 out 2020]; 18(2). Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.12259.
    » https://doi.org/10.1111/nhs.12259
  • 20
    Sang SK, Gagne JC de G. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 06 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
    » https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001
  • 21
    Ha Eun-Ho, Lim EJ. Peer-led written debriefing versus instructor-led oral debriefing: using multimode simulation. Clin Simul Nurs [Internet]. 2018 [acesso em 09 nov 2020]; 18. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002.
    » https://doi.org/10.1016/j.ecns.2018.02.002
  • 22
    Ryoo EN, Ha EH. The importance of debriefing in simulation-based learning: comparison between debriefing and no debriefing. Comput Inform Nurs [Internet]. 2015 [acesso em 10 nov 2020]; 33(12). Disponível em: https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194.
    » https://doi.org/10.1097/CIN.0000000000000194
  • 23
    Hanshaw SL, Dickerson SS. High fidelity simulation evaluation studies in nursing education: A review of the literature. Nurse Education in Practice [Internet]. 2020 [acesso em 10 nov 2020]; 46. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nepr.2020.102818.
    » https://doi.org/10.1016/j.nepr.2020.102818
  • 24
    American Heart Association (ADA). Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American Heart Association. Disponível em: https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf
    » https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf
  • 25
    Kim SS, Gagne JC de. Instructor-led vs. peer-led debriefing in preoperative care simulation using standardized patients. Nurse Educ Today [Internet]. 2018 [acesso em 10 nov 2020]; 71. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001.
    » https://doi.org/10.1016/j.nedt.2018.09.001
  • 26
    Loo ME, Krishnasamy C, Lim WS. Considering face, rights, and goals: a critical review of rapport management in facilitator-guided simulation debriefing approaches. Simul Healthc [Internet]. 2018 [acesso 11 nov 2020]; 13(1). Disponível em: https://doi.org/10.1097/sih.0000000000000258.
    » https://doi.org/10.1097/sih.0000000000000258
  • 27
    Oliveira F de, Kuznier TP, Souza CC de, Chianca TCM. Theoretical and methodological aspects for the cultural adaptation and validation of instruments in nursing. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2018 [acesso 12 nov 2020]; 7(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-070720180004900016.
    » https://doi.org/10.1590/0104-070720180004900016
  • 28
    Alves MG, Pereira VOS, Batista DFG, Cordeiro ALP de C, Nascimento J da SGN, Dalri MCB. Construction and validation of a questionnaire for cardiopulmonary resuscitation knowledge assessment. Cogitare enferm [Internet]. 2019 [acesso em 12 nov 2020]; 24. Disponível em: https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.64560.
    » https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.64560
  • 29
    Terwee CB, Prinsen CAC, Chiarotto A, Westerman MJ, Patrick DL, Alonso J, et al. COSMIN methodology for evaluating the content validity of patient-reported outcome measures: a Delphi study. Quality of Life Research [Internet]. 2018 [acesso em 13 nov 2020]; 27. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11136-018-1829-0.
    » https://doi.org/10.1007/s11136-018-1829-0
  • 30
    Gomes AT de L, Alves KYA, Bezerril M dos S, Rodrigues CCFM, Ferreira Júnior MA, Santos VEP. Validation of graphic protocols to evaluate the safety of polytrauma patients. Acta Paul Enferm [Internet]. 2018 [acesso em 13 nov 2020]; 31(5). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0194201800071.
    » https://doi.org/10.1590/1982-0194201800071

Editado por

Editora associada: Gilberto Tadeu Reis da Silva

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Dez 2021
  • Data do Fascículo
    2021

Histórico

  • Recebido
    04 Mar 2021
  • Aceito
    17 Maio 2021
Universidade Federal do Paraná Av. Prefeito Lothário Meissner, 632, Cep: 80210-170, Brasil - Paraná / Curitiba, Tel: +55 (41) 3361-3755 - Curitiba - PR - Brazil
E-mail: cogitare@ufpr.br