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Fontes de informação financeira no Brasil

Financial information sources in Brazil

Resumos

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar as fontes de informação financeira produzidas no Brasil e analisar a qualidade da informação nelas disponibilizadas, com vistas a subsidiar a organização da área de informação para negócios no Brasil, por meio da caracterização da informação financeira, identificação e avaliação das fontes de informação financeira produzidas no Brasil, a partir do nível de valor agregado da informação nelas disponibilizadas. Foram analisadas 33 instituições em suas home pages na Internet, onde se buscou identificar suas missões e/ou objetivos, as informações financeiras e as publicações por elas produzidas. Foram avaliados 37 periódicos selecionados nas bibliotecas de quatro instituições, tendo como base um modelo de avaliação desenvolvido a partir do Modelo de Taylor. Verificou-se que as instituições são muito importantes como produtoras de informação financeira, responsáveis pela edição de significativo número de periódicos. Quanto aos periódicos, foi possível observar haver uma preocupação em se produzir fontes com informações adequadamente organizadas, sem ter sido contudo, observada homogeneidade no tratamento das informações.

Informação para negócios; Informação financeira; Fontes de informação


This work identified financial information sources produced in Brazil and analysed their quality. 33 institutions were analysed by examing their homepages at INTERNET, in order to find out their mission and/or objectives, and the sources and financial information they produced. 37 periodicals were evaluated by criteria based on the Taylor Model Evaluation of Information Sources. The institutions examined are important financial information distributors. The periodicals are well organized, but the treatment of the information is not homogeneous.

Business information; Financial information; Information sources


Fontes de informação financeira no Brasil* * Este artigo foi produzido a partir da dissertação de mestrado: SOUZA, Terezinha de F.C. de. Fontes de informação financeira no Brasil. Belo Horizonte: PPGCI/UFMG, 1998. Algumas das tabelas do trabalho original não estão sendo apresentadas neste artigo.

Terezinha de Fátima Carvalho de Souza

Mônica Erichsen Nassif Borges

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar as fontes de informação financeira produzidas no Brasil e analisar a qualidade da informação nelas disponibilizadas, com vistas a subsidiar a organização da área de informação para negócios no Brasil, por meio da caracterização da informação financeira, identificação e avaliação das fontes de informação financeira produzidas no Brasil, a partir do nível de valor agregado da informação nelas disponibilizadas. Foram analisadas 33 instituições em suas home pages na Internet, onde se buscou identificar suas missões e/ou objetivos, as informações financeiras e as publicações por elas produzidas. Foram avaliados 37 periódicos selecionados nas bibliotecas de quatro instituições, tendo como base um modelo de avaliação desenvolvido a partir do Modelo de Taylor. Verificou-se que as instituições são muito importantes como produtoras de informação financeira, responsáveis pela edição de significativo número de periódicos. Quanto aos periódicos, foi possível observar haver uma preocupação em se produzir fontes com informações adequadamente organizadas, sem ter sido contudo, observada homogeneidade no tratamento das informações.

Palavras-chave

Informação para negócios; Informação financeira; Fontes de informação.

INTRODUÇÃO

No mundo globalizado é importante estar alerta para as constantes mudanças que acontecem no ambiente externo às organizações, visando a uma melhoria da sua capacidade competitiva. Já não basta conhecer e dominar a manufatura de seus produtos e sua comercialização. É importante que os empresários tenham em mão informações correntes e atualizadas, capazes de reduzir as suas incertezas, podendo auxiliá-los nas tomadas de decisão. Suas necessidades de informação não dizem respeito apenas aos processos tecnológicos e suas inovações, mas, também, a todo o desenvolvimento do cenário político-social, econômico e financeiro.

Essas informações são o que se convencionou chamar de informação para negócios e compreende todo o cenário referente a companhias e produtos, mercado, legislação, finanças e estatísticas. Conhecida nos Estados Unidos e Inglaterra como business information, ainda é pouco desenvolvida no Brasil, carecendo de estudos e pesquisas que possam facilitar a sua compreensão por parte dos profissionais de informação e usuários.

Dentro do universo da informação para negócios, este trabalho trata da informação financeira e busca conhecer as fontes de informação financeira instituídas publicamente no Brasil e verificar a qualidade das informações disponibilizadas em seus produtos, mediante a análise do nível de valor agregado, cujo objetivo geral foi apresentado como a identificação das fontes de informação financeira produzidas no Brasil, e análise da qualidade da informação nelas disponibilizadas, com vistas a subsidiar a organização da área de informação para negócios no Brasil.

INFORMAÇÃO FINANCEIRA: CARACTERÍSTICAS

The Encyclopaedia of Management (1986) conceitua finanças como sendo a ciência e a profissão do manejo do dinheiro. Para Spiro (1990), os conceitos aplicados em finanças são os mesmos da teoria econômica; os instrumentos utilizados são aqueles da análise econômica; as instituições descritas são aquelas criadas para facilitar a atividade econômica.

O comportamento econômico é analisado em termos de transações (incluindo as transações financeiras) entre agentes econômicos, em seus níveis macro e micro. Um agente econômico pode ser um indivíduo, um lar, uma organização sem fins lucrativos, uma organização empresarial, ou uma unidade governamental.

No nível microeconômico

1) registro, monitoramento e controle das transações financeiras do passado e das operações atuais;

2) busca de recursos para fazer frente às necessidades atuais e futuras de fundos.

O controle da função finanças é representado pela contabilidade gerencial, mediante preparação de estimativas financeiras, desenvolvimento e monitoramento de orçamentos de desempenho e custos de produtos. Esta contabilidade utiliza-se de instrumentos econômicos e análises para elaborar projeções, além dos dados históricos e dos padrões de gastos desenvolvidos pela contabilidade financeira.

O investimento dos recursos existentes é uma das principais funções da administração financeira. A relação entre os investimentos realizados e os lucros obtidos é assimétrica e incerta. Políticas domésticas, relações internacionais e fatores macroeconômicos influenciam os resultados que uma organização pode obter a partir de seus investimentos. Além de acompanhar o curso dos investimentos, é necessário avaliar as tendências futuras, cercando-se de previsões. Por isso, Spiro (1990) salienta ainda que a função finanças deve manter contato com o mercado financeiro e ser sensível ao desenvolvimento macroeconômico que influencia a disponibilidade e o custo do capital a ser levantado.

Lessard (1993) acredita que a globalização e a desregulamentação dos mercados financeiros, aliadas a importantes avanços nas técnicas de análise e na tecnologia da informação, nas quais se baseiam as transações financeiras, têm provocado mudanças fundamentais na função finanças e sua gestão. As atividades têm agora, nos anos 90, uma função maior do que a de controlar ativos. Existe uma interação entre as perspectivas financeiras e empresariais que são vistas quando da necessidade de reações rápidas, como, por exemplo, ante repentinas variações de câmbio, taxas de juros e outras variáveis de mercado. O autor afirma também que a posse de informação atualizada contribui para que o gerente financeiro se mantenha ativo, permitindo-lhe dar respostas apropriadas a situações novas, que, freqüentemente, implicam ajustes também nas estratégias de marketing e de produção.

São ainda de responsabilidade da função finanças o fornecimento de informações relativas à posição financeira da organização e à preparação de informações legais e contratualmente exigidas, solicitadas por credores, parceiros e acionistas. Por essas razões, a função finanças tem, na precisão, na pontualidade e na tática, algumas de suas características fundamentais, e as fontes de informação financeira têm de levar em consideração essas características (Spiro, 1990). Assim como outros tipos de informação que formam o grupo denominado informação para negócios, a informação financeira não se encontra de forma isolada. Abell (1993) relata que, no The Business Information Plan for Scotland Survey, a informação financeira encontra-se identificada como sendo a disponibilidade de assistência financeira – para várias empresas, particularmente pequenas e médias, a informação relacionada com a assistência financeira é a primeira preocupação. Este tipo de informação apresenta os maiores problemas em termos de acesso e interpretação. Percebe-se que provedores de informação raramente possuem informações completas sobre linhas de crédito e financiamentos. Este problema é exacerbado quando um projeto ou transação necessita de financiamentos de origens variadas. A informação financeira inclui, também, taxas de câmbio, ações (cotações correntes e séries históricas), subvenções, alocação de recursos, fluxo de caixa (taxas de juros, impostos, normas contábeis), custos de crédito, além de avaliações de risco e projeções.

Finalizando, a partir do conceito de Vernon (1986) de informação para negócios, pode-se definir informação financeira como sendo "aquela relacionada ao sistema financeiro de um país e ao mercado financeiro local e internacional, incluindo dados, fatos e estatísticas, análises e projeções elaboradas a partir dos dados brutos".

Esta caracterização visa, acima de tudo, a colocar a informação financeira no universo da informação para negócios, dentro da premissa de que se refere a informações de interesse geral, não relacionadas a uma determinada empresa, ou a um setor específico da economia.

Cabe ainda caracterizar os tipos de fontes de informação financeira hoje existentes.

Para Ciurlizza (1995), a facilidade de acesso e adequação das fontes quanto à qualidade e à quantidade são especialmente importantes para países de economia instáveis como os da América Latina. Para essa autora, as principais fontes de informação financeira são instituições regionais (dentro e fora do sistema financeiro), instituições do exterior (bancos centrais de outros países) e internacionais (Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, OCDE e outras). Em nível regional, dentro do sistema financeiro, os bancos centrais são vistos como a fonte principal, produzindo relatórios de informação econômica e financeira, perfis econômicos de países, informações estatísticas do setor financeiro e aspectos legais de questões econômicas e financeiras. De um modo geral, disponibilizam informações brutas e de forma quantitativa, mas, por serem formuladas a partir de procedimentos uniformes, contribuem para garantir a sua qualidade e conseqüente confiabilidade. Porém, há grande defasagem entre a geração dos fatos e as suas divulgações. Além deles, instituições para promover o desenvolvimento econômico, tais como bancos de desenvolvimento, instituições financeiras e bancos. Dentre os seus produtos, destacam-se estudos especializados sobre o setor, sobre reformas nas finanças nacionais, estrutura legal do sistema financeiro, boletins técnicos de indicadores e relatórios anuais. Este tipo de informação complementa as informações produzidas pelo Banco Central.

Ciurlizza (1995) estima que a tendência atual, no desenvolvimento de informação financeira, seja a utilização de novas tecnologias que permitam aos usuários maior facilidade na manipulação dos dados e uma crescente especialização dos serviços oferecidos, tais como mídia eletrônica, correio eletrônico e fax.

METODOLOGIA

No universo da informação financeira, optou-se por trabalhar com as fontes de caráter geral, públicas e externas às empresas; não tendo sido incluídas informações internas, oriundas dos departamentos financeiros e contábeis das organizações, que dão subsídios à elaboração dos balanços, balancetes e relatórios das empresas. Quanto à metodologia adotada para identificação e avaliação das fontes, buscou-se aquela que pudesse fornecer mecanismos para atingir os objetivos propostos e que contemplasse aspectos quantitativos e qualitativos.

Chizzotti (1995) relata que pesquisa quantitativa não deve ser oposta a pesquisa qualitativa, mas, sim, criar a sinergia necessária para se complementarem. Aposta na possibilidade de se fazer uma análise, com métodos quantitativos, de material recolhido por técnicas qualitativas, apontando a análise de conteúdo como exemplo.

"O objetivo da análise de conteúdo é compreender criticamente o sentido das comunicações, seu conteúdo manifesto ou latente, as significações explícitas ou ocultas. (Chizzotti, 1995, p.98).

Esta técnica nos pareceu adequada, uma vez que o trabalho busca, além de identificar fontes de informação financeira produzidas no Brasil, avaliá-las a partir do nível de valor agregado da informação nelas disponibilizadas, tendo se concentrado nas instituições e na literatura, especificamente, nas publicações periódicas impressas.

As instituições são de particular importância, pois é, a partir delas, que toda a informação financeira é produzida e disseminada em primeira instância, para posterior análise e agregação de valor. A análise das instituições foi feita considerando suas informações institucionais, seus objetivos e missão, quando houvessem. As instituições fontes de informação financeira foram identificadas mediante consulta a publicações que indicassem instituições como origem das informações financeiras divulgadas, por busca na Internet, em sites provedores de informação sobre Governo – Brasil, bancos, finanças, bolsas de valores, seguros e mercado de capitais, assim como por meio de contatos com pessoas ligadas ao mercado financeiro. Das 42 instituições identificadas, foram analisadas 33, a partir de suas home pages na Internet.

Para seleção dos periódicos a serem avaliados, foram visitadas as bibliotecas das instituições que, no primeiro contato, revelaram-se possuidoras de um acervo que contempla a informação financeira: Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (Biblioteca Professor Emílio Moura e Biblioteca do Cedeplar); Bolsa de Valores de Minas – Espírito Santo – Bahia e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Para complementar a pesquisa, foi visitada a Biblioteca da Usiminas S/A, empresa de grande porte do setor siderúrgico de Belo Horizonte, cuja biblioteca, com seus produtos e serviços, desempenha, desde a década de 70, importante papel dentro da organização. Como já havia sido previsto no projeto, a pesquisa limitou-se às bibliotecas localizadas em Belo Horizonte. Avaliou-se o fascículo mais novo de cada título de periódico encontrado nos displays das bibliotecas.

O formulário para coleta dos dados foi criado a partir da adaptação e redefinição dos parâmetros de avaliação de agregação de valor à informação, desenvolvidos por Taylor (1986), feitas pela autora, tendo em vista as dimensões do universo formado pela informação financeira. A escolha dos parâmetros visou a avaliar o periódico com base em sua utilização pelo usuário final, aqui definido como aquele indivíduo que necessita da informação para solução de um problema ou tomada de decisão, supondo a inexistência de um profissional intermediário, com características de analista de informação ou consultor financeiro. Dentro dos critérios de escolha do usuário, os parâmetros identificados como adequados foram aqueles relacionados à facilidade de uso e qualidade (tabela 1).

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

As instituições analisadas estão localizadas em sete cidades brasileiras. Rio de Janeiro e São Paulo sediam a maioria das instituições, que, somadas, representam 66,67% do universo analisado, seguidas por Brasília com 21,21%. Nas demais cidades citadas, apenas uma instituição tem sua sede em cada uma delas. Em Belo Horizonte, Curitiba e Salvador, estão localizadas as bolsas de valores regionais e em Fortaleza, a sede do Banco do Nordeste do Brasil S.A .

Para se proceder à análise da missão e/ou objetivosII * Este artigo foi produzido a partir da dissertação de mestrado: SOUZA, Terezinha de F.C. de. Fontes de informação financeira no Brasil. Belo Horizonte: PPGCI/UFMG, 1998. Algumas das tabelas do trabalho original não estão sendo apresentadas neste artigo. das instituições, foram identificadas as palavras, expressões ou frases-chave que revelassem o papel de cada uma delas (o que fazem ?) e quais ações adotadas para cumprir esse papel (como fazem ?). As instituições foram agrupadas conforme sua integração ao grupo a que pertencem, dentro da classificação do sistema financeiro do Brasil, ou seja: autoridades monetárias, setor público e setor privado.

Autoridades monetárias

As autoridades monetárias são representadas pelo CMN, Bacen e CVM e a elas competem as funções de elaboração e execução das políticas monetárias e financeiras do país, assim como o controle dos demais agentes.

Verificou-se que as expressões identificadas nos objetivos das três instituições estão em completa sintonia com as funções preestabelecidas para as autoridades monetárias, e suas ações para realizar seus objetivos incluem: legislação, normatização, fiscalização e controle.

Setor público

Integram o setor público as instituições criadas com a finalidade de desenvolver determinada região do país ou determinado setor da economia, cujos representantes são os bancos de desenvolvimento e os bancos regionais. As instituições analisadas foram as seguintes: BDMG, BB, BNDES, BNB e ABDE.

Setor privado

Pertencem ao setor privado as demais instituições que compõem o sistema financeiro brasileiro. Este setor foi analisado, principalmente, a partir das associações representativas, para onde convergem aquelas instituições com funções semelhantes e mesma área de atuação. Segundo Minella (1998) a diversificação de um conjunto de associações de classe, ao lado da expansão e consolidação de grupos financeiros, é uma das características do sistema financeiro do país nas últimas décadas.

Para se ter uma idéia do volume de instituições representadas, Barros et alli (1998) revelam em seu trabalho que o sistema bancário brasileiro conta atualmente, com 248 instituições, sendo que dois bancos comerciais, um banco múltiplo e a Caixa Econômica Federal são de propriedade da União. Vinte bancos múltiplos, dois comerciais, cinco de desenvolvimento e uma Caixa Econômica são de propriedade dos estados. De propriedade privada nacional, há 10 bancos comerciais, dois de crédito cooperativo e 114 múltiplos. São 17 as filiais de bancos estrangeiros operando no Brasil. Os estrangeiros detêm o controle societário de 27 bancos múltiplos e um banco comercial, participando minoritariamente em outros 22 múltiplos e dois comerciais. Completam o sistema bancário 21 bancos de investimento.

Percebe-se, por meio dos seus objetivos e ações, que o setor privado e todo o sistema financeiros encontram-se muito bem articulados em associações que buscam defender o negócio de seus associados e sabem como fazê-lo. Regulamentação, fiscalização, disciplina, ensino e controle são elementos que norteiam suas ações, tornando transparentes suas intenções e deixando evidências de parte das razões do sucesso do sistema financeiro.

Na avaliação dos periódicos, um dos itens analisados foi "fonte originária da informação financeira". Portanto, ali estão indicadas também informações relativas às instituições fontes, produtoras de indicadores e de informação financeira. Mas, cabe destacar aqui que, das 33 instituições pesquisadas, 21 não produzem indicadores financeiros e 12 produzem, representando respectivamente, 63,64% e 36,36%.

As 12 instituições que produzem indicadores financeiros, entre aquelas analisadas, encontram-se listadas a seguir, com indicação de seus produtos:

– Abecip – tabelas de índices de reajustes de prestações e rendimento das cadernetas.

– Andima – indicadores produzidos a partir dos resultados das operações financeiras registradas nos sistemas Selic e Cetip.

– Anfac/ Febrafac – fator Anfac.

– Bacen – todos os indicadores financeiros resultantes do controle exercido pelo banco.

– BB – disponibilidade de linhas de crédito.

– BNDES – taxa de juros de longo prazo – TJLP.

– BM&F – cotações de ouro.

– Bolsa de Valores do Paraná.

– Bovespa – Índice Bovespa (Ibovespa), Índice de Energia Elétrica (IEE) e Índice Brasil (IBX).

– BVRJ – Índice de lucratividade da BVRJ – IBV.

– Cetip – a Cetip mantém 18 sistemas para realizar a custódia e a liquidação financeira de ampla gama de produtos. Como resultado produz uma série de indicadores.

– FGV – produz o IGP-M, cuja divulgação é de responsabilidade da Andima.

Do total analisado, 23 instituições, equivalendo a 69,70% indicam, em suas home pages, a produção de informação financeira e de publicações impressas e eletrônicas. O restante, representando 10 instituições (e 30,30%) não as indicam. Estão incluídas, no universo das 23 instituições, aquelas 12 instituições citadas como produtoras, também, de indicadores financeiros. As instituições concentram-se na produção de informações que visam a atualizar, ensinar e esclarecer seus associados sobre o seu segmento, sobre legislação, tributação, produtos e serviços financeiros, dentre outras. Quanto às fontes produzidas pelas instituições, identificou-se a produção de 27 publicações eletrônicas e de 38 publicações impressas, cuja relação se encontra no anexo anexo , bem como os produtos e serviços identificados.

Foram pesquisados 37 títulos de pe-riódicos, estando suas editoras localizadas nas seguintes cidades: São Paulo (17 títulos representando 45,95%), Rio de Janeiro (13 títulos representando 35,14%), Belo Horizonte (4 títulos representando 10,81%) e Brasília (3 títulos representando 8,10%).

É importante ressaltar que este resultado é parcialmente influenciado pelo fato de a pesquisa ter sido realizada em Belo Horizonte, cidade localizada na região Sudeste. Se a biblioteca do Banco do Nordeste do Brasil tivesse sido visitada em vez da biblioteca do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, ter-se-ia com certeza, um resultado diferente, mas, não ao ponto de alterá-lo completamente. No eixo Rio-São Paulo, centro financeiro do país, encontram-se as principais instituições e o mesmo acontece com as editoras/produtoras dos periódicos.

Dos 37 periódicos pesquisados, seis deles não fazem nenhuma referência às fontes de informação utilizadas como origem das informações financeiras divulgadas. Dois periódicos são especializados em publicar balanços e balancetes e, portanto, responsáveis pela indicação de "empresas diversas" como fonte de informação. Restaram, então, 29 periódicos que citaram 47 fontes, em um total de 120 vezes, eqüivalendo a uma média de 4,14 citações por periódico. Para o cálculo dessa média, não foram considerados autores diversos, empresas diversas e clearing agents, por serem indicações bastante vagas. Apenas sete das 47 fontes citadas estiveram acima dessa média: Bacen (10); Bovespa e FGV (8); BM&F (7); Andima, BVRJ, Fibge (5).

Essas sete fontes são fornecedoras de matéria-prima. Pode-se associar ao conceito de matéria-prima, a idéia de fonte primária neste caso definida por Muller (1995) como sendo aquela mais próxima do produtor da informação. Lopes (1996), em seu trabalho de análise do setor de distribuição de informações financeiras on-line no Brasil, detecta que o acesso favorável a matérias-primas é um fator preponderante para uma empresa entrar na indústria de informação financeira on-line. O mesmo pode ser observado nas fontes impressas.

Como exemplo, pode ser citado o Banco Central, que além de ter papel de regulador e gestor do sistema financeiro, é responsável pelo Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), destinado ao tratamento, organização e recuperação on-line de dados e informações, com atualização em tempo real. Estão disponíveis nesse sistema os normativos, taxas de juros diversas, cotações de moedas, indicadores econômico-financeiros, resultados de leilões de câmbio. É, portanto, para o mercado financeiro, uma fonte primária por excelência, fornecedora de matéria-prima, tendo sido responsável por 34,48% das indicações como fonte, o que vem comprovar a opinião de Ciurlizza (1995) de que os bancos centrais são a principal fonte regional do sistema financeiro.

A Bolsa de Valores de São Paulo, conforme anunciado por ela mesma, é responsável por aproximadamente 85% das operações realizadas em bolsa no Brasil. Calcula o Índice Bovespa, cuja finalidade básica é servir como indicador médio do comportamento das ações. Calcula ainda o Índice de Energia Elétrica (IEE) e o Índice Brasil (IBX). Este último, criado somente a partir de janeiro de 1997, é um índice de preço que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas em bolsa. A Bovespa foi indicada como fonte por 27,59% dos periódicos avaliados.

A Fundação Getúlio Vargas, embora seja uma instituição privada brasileira dedicada ao ensino e à pesquisa em ciências sociais, é responsável pelo cálculo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), índice encomendado e sustentado pelas instituições financeiras, para medir a inflação mensal brasileira. Embora a instituição responsável pela divulgação desse índice seja a Andima, a FGV foi mencionada como fonte produtora por 27,59% dos periódicos avaliados.

A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) tem como objetivo maior a organização, operacionalização e desenvolvimento do mercado de futuros no Brasil. É também responsável pela divulgação das informações relativas às negociações realizadas. Fornecedora de matéria-prima, responde por 24,14% das indicações feitas como fonte da informação financeira disponibilizada nos periódicos.

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), além do objetivo de fazer funcionar a bolsa de valores na cidade do Rio de Janeiro, é responsável pelo cálculo do Índice de Lucratividade da BVRJ (IBV).

Conforme já mencionado anteriormente, a Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA) é responsável pela divulgação em três prévias mensais, do IGP-M calculado pela FGV. Além disso, divulga as informações financeiras resultantes das negociações registradas nos sistemas Selic e Cetip.

A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE) é o órgão responsável pelas estatísticas nacionais e naturalmente, como fonte primária, fornecedora de matéria-prima, sua citação é necessária em qualquer área de conhecimento que envolva dados estatísticos.

Em seguida, buscou-se identificar como as informações disponibilizadas pelos periódicos eram coletadas. Foi verificado se a publicação fornecia indicações sobre a metodologia de coleta de dados.

Para Jacques (1995) a qualidade de um produto ou serviço de informação está associada à abordagem metodológica:

"Se a metodologia é diferente, a qualidade do serviço também será diferente, e este fato pode criar uma distorção junto ao cliente, que pode ser associada a um produto, ou a um especialista". (Jacques, p.32, 1995).

Lopes (1996), ao analisar o setor de informações financeiras on-line no Brasil, afirma que os dados devem estar corretos e o método de captação de informações, bem como os procedimentos estatísticos eventualmente adotados, devem estar disponíveis para os clientes.

A verificação de que apenas seis periódicos, representando 16,22%, informam a metodologia, revela a pouca preocupação dos editores em produzir periódicos com qualidade. A utilização de uma informação financeira, sem referência à metodologia de coleta, fica comprometida.

Na avaliação do valor agregado à informação disponibilizada nos periódicos, os parâmetros foram reunidos em dois grupos. O primeiro deles é formado pelos parâmetros formatação, ordenação e acessibilidade, que, de acordo com o modelo de Taylor, fazem parte do critério de escolha do usuário, denominado como facilidade de uso. Pode-se reconhecer nesse critério a organização citada por Kielgast (1995). Segundo ele, Taylor examinou quatro atividades que reconheceu como sendo os processadores de valor agregado em sistemas de informação: a organização, a análise, a síntese e o julgamento. A organização seria o primeiro valor que se agrega à informação, e o seu principal mérito está em poupar tempo ao usuário na procura da informação necessária.

Ao se fazer a análise, encontramos grande semelhança entre os resultados dos parâmetros relacionados à organização. A tabela 2 revela essa semelhança.

Quanto à formatação e à ordenação, verifica-se que os periódicos encontram-se, em sua maioria, dentro de um patamar mediano de organização, estabelecido entre os níveis 2 e 4 do ranking de 0 a 5, previamente determinado. De certa forma, esses parâmetros podem revelar também um nivelamento de editoração, o que os torna equivalentes quanto à facilidade de uso.

O parâmetro acessibilidade foi analisado com base nas respostas obtidas no item forma de aquisição. O nível cinco, que corresponde ao nível mais alto, estabelece que o periódico é de fácil aquisição, mediante compra em bancas ou assinaturas e tiragem explicitada. Enquadram-se nesse nível quatro periódicos, correspondendo a apenas 10,81%. Os demais níveis apresentaram resultados mais próximos, variando entre 16 e 27%. Fazendo-se uma análise das instituições responsáveis pela produção dos periódicos, verifica-se que apenas 13 delas são editoras comerciais, cujo negócio é produzir informação. As outras são, em sua maioria, associações, instituições financeiras e institutos de pesquisa, com missões diversas, mas que têm, no periódico, um de seus produtos. Pode-se perceber que o acesso ao periódico vai ser determinado pelas políticas das instituições, e não por regras de um mercado editorial, dificultando o acesso à informação financeira disponibilizada. De qualquer forma, o acesso por assinatura é o mais freqüente, estando presente em três níveis, representando 54,06% dos periódicos avaliados.

Os demais parâmetros – precisão, alcance, atualidade e eficácia – correspondem ao critério de escolha do usuário, determinado como qualidade, dentro da atividade de análise. A tabela 3 reúne os resultados para cada um destes parâmetros.

Precisão

Para cálculos financeiros, o número de casas decimais com que determinado indicador ou taxa de juros é informado é, muitas vezes, determinante de diferenças que podem representar grandes lucros ou prejuízos e, por isso mesmo, essas informações são regulamentadas pelo Bacen. A precisão foi determinada na metodologia como sendo a verificação se a fonte informava as taxas conforme a regulamentação do Bacen.

O resultado da pesquisa revelou que apenas três periódicos, correspondendo a 8,11% obtiveram nível 5 em precisão: Gazeta Mercantil, Resultado do Tesouro Nacional e Revista do BNDES. Das três publicações, apenas o jornal Gazeta Mercantil pertence a uma editora comercial.

O Resultado do Tesouro Nacional e a Revista do BNDES são publicações oficiais da Secretaria do Tesouro Nacional e do BNDES, respectivamente, especializadas em fornecer informações produzidas pelas instituições a que pertencem, buscando apresentá-las com máxima precisão.

Do total de periódicos analisados, 15 deles que representam 40,54% do total, tiveram precisão nula. Desse número, 13 títulos não publicam indicadores. Os outros dois são Informativo Andima e Informativo CNBV.

Cabe comentar aqui que a precisão, sendo um parâmetro de qualidade, pode ser analisada a partir da sua dependência à metodologia. O grau de precisão com que determinada publicação irá tratar seus indicadores deverá, naturalmente, ser indicado na metodologia por ela adotada. Como já foi visto anteriormente, se não há preocupação por parte dos periódicos em explicitar sua metodologia, a análise da precisão fica prejudicada.

Alcance

O parâmetro alcance foi analisado a partir da quantidade de itens fornecidos e a existência de suas séries históricas. A pesquisa revelou, conforme indicado na tabela 8, que 13 periódicos não publicam indicadores financeiros e 22 não publicam séries históricas, números estes que correspondem, respectivamente, a 35,14% e 59,46%. Somente a Gazeta Mercantil, cujo caderno de finanças serviu de base para identificação dos itens a serem considerados, fornece todos eles. Mas, esse mesmo periódico revelou um nível baixo (2) para as séries históricas.

Os periódicos Guia Financeiro, da Agência Dinheiro Vivo, e Cenários da BBT Ltda. apresentaram nível 4, tanto para a quantidade de indicadores, quanto para séries históricas. É importante observar que são dois títulos existentes no mercado já há pelo menos duas décadas e com suporte técnico de suas editoras, facilitando esse laborioso trabalho com indicadores financeiros.

Ainda analisando a variedade de itens fornecidos de indicadores financeiros, 20 títulos encontram-se distribuídos nos níveis 1, 2 e 3 do ranking estabelecido de 0 a 5. Isto pode ser compreendido como o resultado de estarem os periódicos vinculados, em boa parte, a um determinado segmento de mercado, como, por exemplo, mercado de capitais, factoring, seguros, dentre outros, cobrindo, portanto, somente os indicadores relacionados aos seus segmentos.

Atualidade

A atualidade está relacionada à periodicidade da publicação. Não se pode esperar que um periódico mensal divulgue informações atualizadas da mesma forma que um periódico diário ou semanal. Portanto, verifica-se que, de acordo com a periodicidade de cada um, os periódicos revelaram natural intenção de serem atualizados: 69,44% deles se encontram entre os níveis 3 e 5.

No entanto, é importante lembrar que, com as facilidades advindas da comunicação eletrônica, a informação financeira estará cada vez mais incorporada a essas mídias, visando a atualidade conhecida como "tempo real". Isto é evidenciado por Lopes (1996), quando considera que a importância das notícias geradas para os serviços de distribuição de informações financeiras on-line está na velocidade com que a informação é disponibilizada para os usuários. Em segmentos dinâmicos como o mercado de ações, câmbio e commodities, qualquer diferença de minutos pode representar a perda de uma grande oportunidade.

Santos (1997) reafirma esse pensamento ao comentar em entrevista feita por telefone: "O que vale hoje em dia é a velocidade em colocar a informação disponível. A informação financeira é de tendência eletrônica".

Eficácia

A eficácia foi determinada na metodologia como sendo a apresentação de análises, projeções, gráficos e previsões, capazes de auxiliar na tomada de decisões. Conforme a tabela 2, apenas seis títulos de periódicos, correspondendo a 16,22%, não revelaram nenhum nível de eficácia, sendo eles:

1. BDI – Boletim Diário de Informações – divulga apenas índices e taxas, sem nenhum tipo de análise ou mesmo comentário.

2. Boletim Amdival – publica balanços e balancetes de empresas.

3. Revista Bancária Brasileira – publica balanços e balancetes de instituições financeiras.

4. Informativo CVM – registra apenas as cotações das ações e os volumes negociados.

5. Factoring Informativo – divulga o fator Anfac.

6. Boletim Técnico de Debêntures – divulga o volume de debêntures negociadas e seus rendimentos.

No nível 3 estão reunidos 15 títulos, representando 40,54% dos periódicos avaliados, sendo este o nível com maior concentração. Todos eles apresentam alguma análise e gráficos, que podem auxiliar na tomada de decisão.

No nível 5, encontram-se cinco títulos, equivalendo a 13,51%. São os seguintes: Guia Financeiro, Banco Hoje, Cenários, Suma Econômica e Revista do BNDES. Desses periódicos, quatro pertencem a editoras comerciais que, além de apresentarem análises e gráficos, trabalham com projeções e previsões de indicadores financeiros, buscando estabelecer cenários com horizontes variados. Apenas o Guia Financeiro tem periodicidade semanal. Banco Hoje, Cenários e Suma Econômica são periódicos mensais, cujas projeções podem perder a validade em função de uma instabilidade imprevista do mercado. Devem ser, portanto, constantemente monitorados por seus usuários. Cabe à Revista do BNDES uma observação particular. Trata-se de um periódico semestral mas, por pertencer ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, sua periodicidade não diminui sua importância, tendo em vista que esta instituição é voltada para financiamentos de longo prazo. Suas análises e cenários contemplam horizontes de financiamentos que podem chegar a 30 anos.

CONCLUSÃO

A primeira observação a ser feita refere-se aos periódicos pesquisados. Foram avaliados 37 periódicos fornecedores de informação financeira. Desses, apenas oito títulos constam da relação de publicações identificadas nas home pages das instituições; 12 títulos pertencem a editoras comerciais e empresas de consultoria e os 17 títulos restantes, embora pertencentes à instituições do sistema/mercado financeiro, não encontram-se sinalizados nas home pages das instituições que os publicam. Somando-se os dois universos, pode-se perceber, então, a existência de pelo menos 62 títulos de periódicos impressos produzidos no Brasil, fornecedores de informação financeira, tendo como produtoras editoras comerciais e instituições do sistema/mercado financeiro. As informações disponibilizadas coincidem com aquelas indicadas por Lopes (1996) como representantes de quatro conjuntos de informações: cotações, preços e taxas de instrumentos de investimento (ações, ouro, fundo de investimentos, moedas, entre outras), incluindo dados de transações financeiras realizadas por investidores; notícias; análises de empresas e setores e bancos de dados não trabalhados (balanços de empresas, históricos de cotações, textos integrais de artigos de jornais e periódicos).

Outra observação relevante a ser feita é a verificação de que provedores de informação raramente possuem informações completas sobre linhas de crédito e financiamento. São mencionadas geralmente as taxas de juros praticadas e, em alguns casos, condições gerais da linha de crédito ou financiamento.

A importância das instituições como produtoras de informação já é evidenciada a partir do próprio número de periódicos produzidos: 54 títulos. Portanto, uma avaliação dos periódicos não poderia deixar de levar em consideração as instituições que lhe deram origem, justificando por si só a inclusão das instituições na pesquisa.

Somente a utilização de modelo de avaliação baseado no Modelo de Taylor, não foi suficiente para a avaliação da qualidade da informação disponibilizada nos periódicos analisados. Foi necessário um estudo das instituições fontes, o papel de cada uma delas e seus objetivos, para se apreender a dinâmica da informação dentro do sistema/mercado financeiro. Paim, Nehmy e Guimarães (1996) afirmam que:

..."os chamados atributos da qualidade "baseados no produto" são pois valores intrínsecos à informação – por estarem tanto no objeto ou produto quanto no sujeito ou usuário – e a ausência de um desses componentes compromete a credibilidade futura enquanto sistema perito. Considerar esses atributos como contingenciais, dependentes exclusivamente da avaliação do usuário, significa retirar a responsabilidade do saber técnico-social do provedor da informação". (Paim, Nehmy e Guimarães, 1996, p.72).

Os parâmetros selecionados revelaram-se capazes de avaliar o volume de valor agregado à informação posta, não sendo possível identificar, pelo modelo criado a partir do Modelo de Taylor, falhas e ausências. Ao se proceder à análise das instituições, foi possível detectar, por exemplo, que apenas uma instituição, a ABDE, tem um programa voltado para a assistência financeira para pequena e média empresa, em associação com o Sebrae. Nenhum periódico analisado faz menção a essa informação.

A associação entre o estudo das instituições com o modelo de avaliação criado revelou-se como uma metodologia adequada para a realização do objetivo proposto, de identificar as fontes de informação financeira produzidas no Brasil e analisar a qualidade da informação nelas disponibilizadas, com vistas a subsidiar a organização da área de informação para negócios no Brasil.

Ainda com relação aos periódicos, é observável haver uma preocupação em se produzir fontes com informações adequadamente organizadas, conforme o revelado pela avaliação feita por intermédio de parâmetros de formatação, ordenação e acessibilidade física. No tocante à qualidade, avaliada pelos parâmetros de precisão, alcance, atualidade e eficácia, não foi possível observar homogeneidade de tratamento entre as fontes.

Sugere-se o desenvolvimento de outros trabalhos com a adoção dessa mesma metodologia para identificar e avaliar as fontes eletrônicas de informação financeira, bem como outros segmentos da área de informação para negócios, como, por exemplo, as fontes de informação sobre mercado. O conhecimento geral das fontes de informação para negócios produzidas no Brasil poderia ser um passo inicial a caminho da criação do Centro Referencial de Informação para Negócios, sugerido pela Professora Kátia M.L.Montalli, no 1º Seminário de Informação para a Indústria e Comércio Exterior, em 1993.

Cabe ainda sugerir o desenvolvimento de outros estudos a fim de implementar melhorias na metodologia criada, pois é necessário mencionar que não foram identificadas, na literatura, metodologias já criadas que atendessem aos objetivos propostos para esse trabalho.

Além disso, outras aplicações, como, por exemplo, a determinação de core colections sobre informação para negócios e outras áreas afins, poderiam ser testadas.

BIBLIOGRAFIA

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18. JACQUES, Claude. Informação com valor agregado. In: Seminário Internacional Valor-agregado à informação. Anais... Rio de Janeiro, 21 nov. 1995. Rio de Janeiro, SENAI/DN-CIET, 1997, p.25-37.

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24. MONTALLI, Kátia Maria Lemos. Information in the capital goods industry in Brasil. Loughborough: Loughborough University of Technology, 1987. 2v. (tese: doutorado).

25. __________. Subsídios para a formulação de uma política de informação científica e tecnológica. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos/ Departamento de Letras, 22p. (Projeto de pesquisa de pós-doutoramento).

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27. MULLER, Suzana. Notas de aula em maio de 95.

28. NEHMY, Rosa Maria Quadros. Leitura epistemologico-social da qualidade da informação. Belo Horizonte, UFMG/ Escola de Biblioteconomia, 1996. 115p. (Dissertação de Mestrado)

29. PAIM, I.; NEHMY, R.M.Q.; GUIMARÃES, C. Problematização do conceito de "qualidade" da informação. Perspectivas em Ciências da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.113-122, jan./jun. 1996.

30. PARKER, C.C. & TURLEY, R.V. Information sources in science and technology: a practical guide to traditional and on-line use. 2.ed. London: Butterworths, 1986. 328p.

31. PASSOS, Maria Helena. Os mercados nunca estão errados. São Paulo, Revista Bovespa, v.4, n.43, p.20-23, abr. 97.

32. SANTOS, Sérgio. Entrevista feita por telefone em 17 jul. 97.

33. SOUZA, Terezinha de Fátima Carvalho de & BORGES, Mônica Erichsen Nassif. Instituições provedoras de informação tecnológica no Brasil: análise do potencial para atuação com informação para negócios. Ciência da Informação, v.25, n.1, p.52-57, jan./abr.1996.

34. TAYLOR, Robert S. Value-added process in information systems. Norwood: Ablex, 1986. 257p.

35. TIGRE, Paulo Bastos. A base técnica da economia dos novos tempos. Brasília, Rumos do Desenvolvimento, p.10-11, jun. 96.

36. VERNON, K.D. (ed.). Information in management and business. 2.ed. London: Butterworth, 1984. (Butterworth guides to information sources).

37. VIEIRA, Anna da Soledade. Redes de ICT e a participação brasileira. Brasília: IBICT/SEBRAE, 1994. 72p.

38. VIEIRA, Anna da Soledade et alli. Seminário introdutório à gerência de recursos informacionais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG. Belo Horizonte, v.19, n.2, p.221-252, set.1990.

39. WISEMAN, Charles. Strategic information systems: trends and challenges over the next decade. Information Management Review, New York, v.4, n.1, p.9-16, Sum.1988.

Financial information sources in Brazil

Abstract

This work identified financial information sources produced in Brazil and analysed their quality. 33 institutions were analysed by examing their homepages at INTERNET, in order to find out their mission and/or objectives, and the sources and financial information they produced. 37 periodicals were evaluated by criteria based on the Taylor Model Evaluation of Information Sources. The institutions examined are important financial information distributors. The periodicals are well organized, but the treatment of the information is not homogeneous.

Keywords

Business information; Financial information; Information sources.

Terezinha de Fátima Carvalho de Souza

Mestre em ciência da informação do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Biblioteconomia da UFMG.

terezas@fumsoft.softex.br

Mônica Erichsen Nassif Borges

Professora da Escola de Biblioteconomia da UFMG. Mestre em ciência da informação. Especialista em gerência de recursos de informação para a indústria. Coordenadora do Núcleo Especializado em Capacitação de Pessoal em Informação Tecnológica Industrial da Escola de Biblioteconomia da UFMG.

mnassif@eb.ufmg.br

II das empresas, as finanças incumbem-se de dois tipos primários de funções para a alta gerência: A microeconomia trata das decisões de agentes econômicos individuais, lares, empresas, ou instituições. A macroeconomia preocupa-se com a interação agregada destes agentes, com seu impacto na sociedade em geral e com o papel que a ação governamental pode exercer no alcance de objetivos específicos. (Spiro, 1990, p.15).

II Missão identifica a função que a organização tenciona executar dentro do sistema social ou econômico. Objetivo indica um resultado final que deve ser procurado e realizado. Megginson et alli (1986, p.135).

ANEXO

INSTITUIÇÕES ANALISADAS

Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais – Abamec Nacional – Brasília

Associação Brasileira dos Bancos Estaduais – Asbace – Brasília

Associação Brasileira de Bancos Comerciais E Múltiplos – Abbc – São Paulo

Associação Brasileira de Bancos Internacionais – Abbi – São Paulo

Associação Brasileira das Instituições Financeiras De Desenvolvimento – Abde - Brasília

Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – Brasília

Associação Brasileira de Gerência de Riscos – Abgr – São Paulo

Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento – Acrefi – São Paulo

Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto – Andima – São Paulo

Associação Nacional de Factoring – Anfac e Federação Brasileira de Factoring – Febrafac – São Paulo

Banco do Brasil – Bb – Brasília

Banco Central do Brasil – Bacen – Brasília

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – Bdmg – Belo Horizonte

Banco do Nordeste do Brasil S. A. – Bnb – Fortaleza

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Bndes – Rio de Janeiro

Bolsa de Mercadorias & Futuros – Bm & F – São Paulo.

Bolsa de Valores Bahía – Sergipe – Alagoas – Bvbsa – Salvador

Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa – São Paulo

Bolsa de Valores do Paraná – Curitiba

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Câmara de Liquidação e Custódia – Clc – Rio de Janeiro

Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – Cetip – Rio de Janeiro

Comissão de Valores Mobiliários – Cvm – Rio de Janeiro

Conselho Monetário Nacional – Cmn – Brasília

Conselho Nacional de Seguros Privados – Cnsp – Rio de Janeiro

Federação Brasileira de Bancos – Febraban – São Paulo

Federação Nacional dos Corretores de Seguros e de Capitalização – Fenacor – Rio de Janeiro

Fundação Escola Nacional de Seguros – Funenseg – Rio de Janeiro

Fundação Getúlio Vargas – Fgv – Rio de Janeiro

Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – Ibmec – Rio de Janeiro

Instituto de Resseguros do Brasil – Irb – Rio de Janeiro

Sociedade Operadora do Mercado de Acesso – Soma – Rio de Janeiro

Superintendência de Seguros Privados – Susep – Rio de Janeiro

PERIÓDICOS AVALIADOS

Banco Hoje

Bbt Perspectivas

Bdi – Boletim diário de Informações

Boletim Amdival

Boletim do Banco Central do Brasil

Boletim Técnico de Debêntures

Carta de Conjuntura Ipea

Cenários – Análise e Projeção Financeira

Conjuntura Econômica

Disclosure das Transações Financeiras

Diário do Comércio

Exame

Executivos Financeiros

Factoring Informativo

Gazeta Mercantil

Guia Financeiro

Indicadores Iesp

Informativo Andima

Informativo Cnbv

Informativo Cvm

Informe Conjuntural

Investidor Institucional

Isto é Dinheiro

Jornal do Ibef

Monitor Mercantil

Resenha Bm & F

Resultado do Tesouro Nacional

Revista Abamec

Revista Bancária Brasileira

Revista Bovespa

Revista Brasileira de Comércio Exterior

Revista do Bndes

Revista do Irb

Rumos do Desenvolvimento

Suma Econômica

Trevisan

  • 1. ABELL, Angela. An information policy for Hertfordshire business link. Hertfordshire: 1993. 53p. (Monografia).
  • 2.BARROS, José Roberto Mendonça de; LOYOLA, Gustavo Jorge. L.; BOGDANSKI, Joel. Reestruturaçăo do setor financeiro. [on-line] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.bcb.gov.br/htms/reestru.htm . Arquivo capturado em 1998.
  • 3. BROWN, R.M.; GATIAN, A . W.; KICKS Jr., J. O . Strategic information systems and financial performance. Journal of Management Information Systems, New York, v.11, Spring 1995.
  • 4. CAMPBELL, Malcolm J. Business Information service: some aspects of structure organization and problems. 2.ed. London: Redwood Burn, 1981.
  • 5. CAMPELLO, Bernadete Santos; MAGALHĂES, Maria Helena de Andrade. Introduçăo ao controle bibliográfico. Brasília: Briquet de Lemos, 1997, 110p.
  • 6. CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em cięncias humanas e sociais. 2.ed. Săo Paulo: Cortez, 1995.
  • 7. CIURLIZZA, Alejandra. Sources and quality of economic: financial information in Latin America. Information Development, New York, v.10, n.4, p.276-278, Dec.1994.
  • 8. CRONIN, Blaise. Esquemas conceituais e estratégicos para a geręncia da informaçăo. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v.19, n.2, p.195-220, set.1990.
  • 9. DRUCKER, Peter F. The information executives truly need. Harvard Business Review, London, p.55-62, Jan./Feb. 1995.
  • 10
    THE ENCYCLOPAEDIA OF MANAGEMENT. 2 ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 1990. 1.161p.
  • 11. FERNANDES, A. A.; ALVES, M.M. Geręncia estratégia da tecnologia da informaçăo: obtendo vantagens competitivas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992. (Tecnologia da informaçăo e estratégias competitivas definindo oportunidades, p.1-69).
  • 12. FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 3.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993. 320p.
  • 13. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administraçăo financeira. 3.ed. Săo Paulo, Harbra, 1987. 781p.
  • 14. GUIMARĂES, Renato Barcellos. Sistema financeiro nacional. Belo Horizonte: 1986. (Monografia).
  • 15. HAYTHORNTHWAITE, Jo. (ed.) The business information maze: an essential guide. London: ASLIB, 1990. 243p.
  • 16. HORTON, Jr.; F.W. Information resources management: harnessing information assets for produtivity gains the office, factory and laboratory. Englewood Cliffs: Pentice Hall, 1985.
  • 17. KIELGAST, Soren; HUBBARD, Bruce A. Valor agregado ŕ informaçăo: aspectos conceituais. In: Seminário Internacional Valor-agregado ŕ informaçăo. Anais... Rio de Janeiro, 21 nov. 1995. Rio de Janeiro, SENAI/DN-CIET, 1997, p.9-18.
  • 18. JACQUES, Claude. Informaçăo com valor agregado. In: Seminário Internacional Valor-agregado ŕ informaçăo. Anais... Rio de Janeiro, 21 nov. 1995. Rio de Janeiro, SENAI/DN-CIET, 1997, p.25-37.
  • 19. LESSARD, Donald. A geręncia financeira nos anos 90. Revista de Economia, Curitiba, UFPR, v.19, n.17, p.65-81, 1993.
  • 20. LOPES, Alexandre Barsi. Uma análise do setor de distribuiçăo de informaçőes financeiras on-line no Brasil. Săo Paulo, USP/ Faculdade de Economia, Administraçăo e Contabilidade, 1996. 149p. (Dissertaçăo de Mestrado).
  • 23. MINELLA, Ary Cesar. Empresariado financeiro no Brasil, grupos financeiros e o novo contexto sócio-econômico. [on-line] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.cfh.ufsc.br/minella/grupofinanc.htm 1996. Arquivo capturado em 1998.
  • 24. MONTALLI, Kátia Maria Lemos. Information in the capital goods industry in Brasil. Loughborough: Loughborough University of Technology, 1987. 2v. (tese: doutorado).
  • 25
    __________. Subsídios para a formulação de uma política de informação científica e tecnológica. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos/ Departamento de Letras, 22p. (Projeto de pesquisa de pós-doutoramento).
  • 26. MONTORO FILHO, André Franco. Moeda e sistema financeiro no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1982. 288p.
  • 27. MULLER, Suzana. Notas de aula em maio de 95.
  • 28. NEHMY, Rosa Maria Quadros. Leitura epistemologico-social da qualidade da informaçăo. Belo Horizonte, UFMG/ Escola de Biblioteconomia, 1996. 115p. (Dissertaçăo de Mestrado)
  • 29. PAIM, I.; NEHMY, R.M.Q.; GUIMARĂES, C. Problematizaçăo do conceito de "qualidade" da informaçăo. Perspectivas em Cięncias da Informaçăo, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.113-122, jan./jun. 1996.
  • 30. PARKER, C.C. & TURLEY, R.V. Information sources in science and technology: a practical guide to traditional and on-line use. 2.ed. London: Butterworths, 1986. 328p.
  • 31. PASSOS, Maria Helena. Os mercados nunca estăo errados. Săo Paulo, Revista Bovespa, v.4, n.43, p.20-23, abr. 97.
  • 33. SOUZA, Terezinha de Fátima Carvalho de & BORGES, Mônica Erichsen Nassif. Instituiçőes provedoras de informaçăo tecnológica no Brasil: análise do potencial para atuaçăo com informaçăo para negócios. Cięncia da Informaçăo, v.25, n.1, p.52-57, jan./abr.1996.
  • 34. TAYLOR, Robert S. Value-added process in information systems. Norwood: Ablex, 1986. 257p.
  • 35. TIGRE, Paulo Bastos. A base técnica da economia dos novos tempos. Brasília, Rumos do Desenvolvimento, p.10-11, jun. 96.
  • 36. VERNON, K.D. (ed.). Information in management and business. 2.ed. London: Butterworth, 1984. (Butterworth guides to information sources).
  • 37. VIEIRA, Anna da Soledade. Redes de ICT e a participaçăo brasileira. Brasília: IBICT/SEBRAE, 1994. 72p.
  • 38. VIEIRA, Anna da Soledade et alli. Seminário introdutório ŕ geręncia de recursos informacionais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG. Belo Horizonte, v.19, n.2, p.221-252, set.1990.
  • 39. WISEMAN, Charles. Strategic information systems: trends and challenges over the next decade. Information Management Review, New York, v.4, n.1, p.9-16, Sum.1988.

anexo

  • I * Este artigo foi produzido a partir da dissertação de mestrado: SOUZA, Terezinha de F.C. de. Fontes de informação financeira no Brasil. Belo Horizonte: PPGCI/UFMG, 1998. Algumas das tabelas do trabalho original não estão sendo apresentadas neste artigo. das empresas, as finanças incumbem-se de dois tipos primários de funções para a alta gerência:
  • *
    Este artigo foi produzido a partir da dissertação de mestrado: SOUZA, Terezinha de F.C. de.
    Fontes de informação financeira no Brasil. Belo Horizonte: PPGCI/UFMG, 1998. Algumas das tabelas do trabalho original não estão sendo apresentadas neste artigo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      04 Nov 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1999
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