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Vinte anos da Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina de Aníbal Quijano

Resumo

Aníbal Quijano foi um dos teóricos sociais latino-americanos mais astutos e decididos da segunda metade do século 20. Seus ensaios pioneiros sobre a ‘Colonialidade do Poder’ não só inspiraram o projeto da Modernidade/Colonialidade/Decolonialidade, como também influenciaram inúmeros intelectuais e ativistas não necessariamente envolvidos na chamada ‘Virada Decolonial.’ Embora Quijano não tenha deixado um texto no qual todas as características de sua teoria sobre ‘Colonialidade’ sejam sistematizadas, pode-se supor que o extenso ensaio ‘Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina,’ publicado pela primeira vez nos anos 2000, pretendia fornecer uma visão geral do seu pensamento. O objetivo deste fórum é debater criticamente o legado do sociólogo peruano durante um período que o próprio Quijano posteriormente descreveu como a ‘crise da raiz da colonialidade do poder global.’ Na primeira seção, José Gandarilla apresenta os antecedentes e precursores latino-americanos do uso do termo ‘Colonialidade.’ Em seguida, Haydeé García reflete sobre a perspectiva interdisciplinar em Aníbal Quijano, o peso da totalidade e suas articulações históricas. Finalmente, Daniele Benzi abre e discute algumas questões a respeito do ‘capitalismo colonial/moderno e eurocentrado’ através da perspectiva da Sociologia Macro-Histórica.

Palavras-chave
Quijano, Aníbal; Colonialidade do Poder; Pensamento Crítico Latino-Americano; interdisciplinaridade; sociologia macro-histórica.

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