Resumo
Este artigo analisa o internacionalismo médico cubano através de lentes feministas nas Relações Internacionais. Nossos resultados são baseados em numerosas entrevistas em profundidade semiestruturadas e trabalho de campo conduzido com tanto mulheres como homens participantes destes programas. Os médicos que entrevistamos concluíram as missões médicas em países como: Brasil, Venezuela, Angola, Gana, entre outros. Argumentamos que examinando o internacionalismo médico Cubano a partir de uma perspectiva feminista das Relações Internacionais nos dá conhecimento sobre o status nuançado do feminismo na sociedade civil cubana, como o emprego internacional impacta as relações familiares de forma positiva e negativa e como o tempo gasto no exterior fornece experiências transformadoras. Este artigo procura contribuir para maiores conversas sobre poder, agência e gênero no Sul global.
Palavras-chave
internacionalismo médico cubano; teoria feminista; sul global; poder; relações internacionais