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Reprodutibilidade da potência aeróbia máxima (VO2max) em jogadores de futebol utilizando o protocolo de heck modificado

OBJETIVO: Determinar o grau de reprodutibilidade do consumo máximo de oxigênio (VO2max) em jogadores de futebol utilizando o protocolo de Heck modificado. MÉTODOS: Foram avaliados por duas vezes, com intervalo de 15 dias entre os testes, 11 futebolistas masculinos. Todos eram de alto nível, treinavam em média 10 horas por semana subdivididos em treinamentos físicos, técnicos, táticos e jogos competitivos, totalizando cinco vezes por semana e na fase em que foram avaliados se encontravam em pleno período competitivo realizando um jogo por semana. Os futebolistas foram avaliados em esteira ergométrica (1,2 km.h-1) a cada dois minutos e inclinação fixa durante o teste em 3%. O VO2max foi medido diretamente utilizando analisador metabólico de análise de gases expirados respiração-a-respiração. RESULTADOS: A velocidade máxima de corrida e o VO2max atingido nos dois testes foram respectivamente: (15,6 ± 1,1 vs. 15,7 ± 1,2 km.h-1; [p = 0,78]) e (54,5 ± 3,9 vs. 55,2 ± 4,4 ml.kg-1.min-1; [P = 0,88]). Houve correlação significante e alta do VO2max entre os dois testes após 15 dias de intervalo [r = 0,97; P< 0,001]. CONCLUSÃO: O protocolo de Heck modificado foi reprodutível e o intervalo de quinze dias entre os testes ergoespirométricos não foi suficiente para modificar significativamente o VO2max dos jogadores de futebol.

VO2max; Jogadores de Futebol; Teste Ergoespirométrico; Avaliação Funcional; Reprodutibilidade


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