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Autoeficácia e desfechos da amamentação em mães de bebês prematuros e a termo: um estudo longitudinal

RESUMO

Objetivo

Analisar a autoeficácia da amamentação, no período de 180 dias, em mães de recém-nascidos prematuros e a termo, e conhecer os fatores que influenciam na prática do aleitamento materno exclusivo no período de recomendação exclusiva.

Método

Coorte realizado com 44 puérperas de uma maternidade pública, entre janeiro e outubro de 2018. As puérperas foram divididas em dois grupos: Grupo Prematuro e Grupo Termo. A Breastfeeding Self-efficacy Scale foi aplicada no pós-parto imediato, além de um questionário elaborado pelos autores para coleta de variáveis sociodemográficas e obstétricas. O monitoramento da continuidade do aleitamento materno foi feito no 30º, 120º e 180º dia de vida do neonato, via telefone. Para a análise estatística entre os grupos foi utilizado o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

Resultados

Não houve diferença na pontuação da autoeficácia, nas características obstétricas e socioeconômicas entre os grupos, exceto para a variável renda familiar, (menor no Grupo Prematuro - p=0,031). O tipo de dieta foi diferente no 30º dia pós parto (p=0,023), com maior adesão ao aleitamento materno exclusivo no Grupo Prematuro. Não foi encontrada associação entre a autoeficácia da amamentação e a prática do aleitamento materno exclusivo no período de 180 dias.

Conclusão

Nesta amostra, a autoeficácia da amamentação não teve relação com a prática do aleitamento materno exclusivo no período de 180 dias em ambos os grupos. O grupo de prematuros apresentou menor renda familiar e maior adesão ao aleitamento materno exclusivo no 30º dia pós parto.

Descritores:
Aleitamento Materno; Autoeficácia; Lactação; Recém-nascido Prematuro; Recém-nascido

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