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Avaliação de fusão intersomática com técnica TLIF e dispositivo em PEEK em degeneração lombar: a radiografia dinâmica é útil para o diagnóstico da fusão intersomática em pacientes tratados?

OBJETIVO: Avaliar a eficiência de radiografias dinâmicas no diagnóstico de artrodese por meio da comparação interobservadores com TC de corte fino e reconstrução 3D. MÉTODOS: Foram avaliados 25 pacientes operados entre dezembro de 2004 e março de 2010 pela técnica TLIF e uso do dispositivo em PEEK, utilizando-se lascas ósseas de osso autólogo da crista ilíaca (pré-dispositivo e intradispositivo) e instrumentação com parafusos pediculares de titânio em um único nível lombar. Esses 25 casos foram randomicamente avaliados pelos três autores; os casos foram classificados por presença ou ausência de mobilidade segmentar com radiografias dinâmicas. Da mesma forma, foram avaliados os cortes tomográficos, procurando-se o sinal sentinela e o sinal sentinela posterior (A) presente e (B) ausente. RESULTADOS: Segundo a avaliação das radiografias dinâmicas, 24 dos 25 pacientes (96%) não apresentaram mobilidade segmentar, sendo, portanto, considerados fundidos. Ao contrário, a observação dos cortes de 1mm da TC com reconstrução 3D mostrou sinais coerentes com fusão em 17 pacientes (68%). CONCLUSÃO: O método de escolha para o diagnóstico de artrodese é a tomografia computadorizada com cortes de 1mm e reconstrução 3D.

Vértebras cervicais; Fusão vertebral; Tomografia por Raios X


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