Acessibilidade / Reportar erro

Uso da morfina intratecal na artrodese lombar

OBJETIVO: determinar a eficácia e a seguridade do uso da morfina intratecal, em baixas doses, em pacientes submetidos à cirurgia de instrumentação e artrodese lombar. MÉTODOS: estudo prospectivo, randomizado, cego e controlado. Foram utilizados dois grupos de pacientes: Grupo Estudo, que recebeu morfina intratecal no final da cirurgia e o Grupo Controle, que recebeu somente o protocolo de analgesia padrão. RESULTADOS: foram encontradas diferenças significativas na escala visual analógica (EVA) entre os dois grupos às 12 horas pós-operatórias. A EVA em repouso, em média, do Grupo Estudo foi de 2,15 cm e do Grupo Controle, 5 cm (p=0,013). Durante atividade, o Grupo Estudo apresentou uma EVA de aproximadamente 4,36 cm e no Grupo Controle, 6,9 cm (p=0,029). Não foram encontradas diferenças com relação às complicações entre os dois grupos. CONCLUSÃO: o uso de morfina intratecal, em baixas doses, foi seguro e efetivo no controle da dor nas primeiras 12 horas pós-operatórias na cirurgia de artrodese lombar.

Fusão vertebral; Morfina; Morfina; Dor pós-operatória; Dor pós-operatória


Sociedade Brasileira de Coluna Al. Lorena, 1304 cj. 1406/1407, 01424-001 São Paulo, SP, Brasil, Tel.: (55 11) 3088-6616 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: coluna.columna@uol.com.br