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Descompensação distal pós-operatória (DDP) em curvaturas lenke 1a tratadas com parafusos pediculares: análise de 63 casos

OBJETIVO: Identificar os fatores de risco de descompensação distal pós-operatória (DDP) e definir estratégia cirúrgica de segurança em curvaturas de Lenke 1A, tratadas com parafusos pediculares. MÉTODO: Estudo radiológico retrospectivo de 63 pacientes com escoliose Lenke 1A, com acompanhamento mínimo de um ano. Os parâmetros avaliados foram idade, sexo, graus do ângulo de Cobb, sinal de Risser, relação da vértebra distal instrumentada (VDI) com a vértebra distal da curvatura (VD), com a vértebra estável (VE) e com a vértebra cuja distância da linha central vertical até o sacro (LVS) era superior a 10 mm de "distância vertebral" (DV). RESULTADOS: 8 casos (12,7%) desenvolveram DDP. O sinal de Risser foi 0 em 2 pacientes (25%) e 1 em 2 pacientes (25%). Relação VDI/VD: 4 pacientes (50%) mesmo nível (VD +0), 4 pacientes (50%) nível caudal (VD +1); relação VDI/VE: 5 pacientes (62,5%) 2 níveis cefálicos (VE -2), 3 pacientes (37,5%) 1 nível cefálico (VE -1); relação VDI/DV: 5 pacientes (62,5%) um nível cefálico DV (-1), 3 pacientes mesmo nível (DV +0). CONCLUSÕES: Risco de descompensação distal pós-operatória:VDI mesmo nível VD (VD +0), 2 níveis cefálicos VE (VE -2), 1 nível cefálico DV (DV -1). Estratégia cirúrgica nas curvaturas Lenke 1A: VDI: 1/2 níveis caudal até VD (VD +1/+2), um nível cefálico até VE (VE -1), mesmo nível DV (DV +0).

Escoliose, Idiopática, Adolescente; Parafusos pediculares; Classificação de Lenke


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