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EQUILÍBRIO SAGITAL APÓS A INSTRUMENTAÇÃO POSTERIOR EM FRATURAS LOMBARES

RESUMO

Objetivo:

Quando uma fratura lombar evolui com deformidade significativa, o equilíbrio sagital é alterado, o que pode levar a consequências da manifestação clínica. O objetivo deste estudo foi mensurar e analisar o equilíbrio sagital em pacientes com fratura lombar operada com instrumentação, após três meses, analizando sua correlação com as diferentes variáveis do paciente e da fratura.

Método:

Foram analisados 63 casos de pacientes com fratura lombar, operados com instrumentação posterior, excluindo-se aqueles com patologia anterior da coluna vertebral ou incapacidade de se manter em pé, parâmetros de incidência pélvico, sacro inclinação, a inclinação da pelve, lordose lombar, relação lordose lombar/incidência pélvica (LL / IP) e a cifose segmentar pós-operatória e pré estado da dor residual mensuradas.

Resultados:

18 mulheres, 44 homens, idade média dos pacientes: 42 anos, fraturas: 29 em L1, 19 em L2, 10 em L3, 3 em L4 e 1 em L5. AOSPINE: 2 tipo A1, 2 tipo A2, 37 tipo A3, 19 tipo A4, 2 tipo B. Todos operados com sistema poliaxial transpedicular. > 80% dos pacientes com balanço espinopélvico, dentro de parâmetros considerados normais. > 70% com lordose lombar e relação LL / IP dentro dos parâmetros. Todos com melhora da cifose segmentar (correção média de 8,5°, p <0,000). EVA final médio de 1,85.

Conclusão:

Instrumentação posterior com um sistema poliaxial permite correções aceitáveis da cifose segmentar das fraturas lombares. Não houve correlação estatisticamente significativa encontrada entre os parâmetros de equilíbrio sagital e as características do paciente e da fratura. Nível de Evidência IV; Série de casos.

Descritores:
Fraturas da coluna vertebral; Equilíbrio postural; Instrumentação

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