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TRATAMENTO CIRÚRGICO VS. CONSERVADOR DE ESTENOSE LOMBAR DEGENERATIVA

Objetivos:

Comparar os resultados clínicos entre os pacientes com estenose lombar degenerativa que foram tratados por descompressão com aqueles que aguardam o mesmo tipo de tratamento para a doença.

Métodos:

Estudo retrospectivo que dividiu os pacientes com estenose lombar degenerativa com indicação cirúrgica em dois grupos, operados e que aguardam o procedimento. Foram aplicados o questionário Oswestry Disability Index (ODI), Escala Visual Analógica e SF36.

Resultados:

Foram incluídos 12 pacientes operados e 18 pacientes que aguardam o procedimento. A média de idade dos operados foi 59 anos (43-70) e a dos que aguardam a cirurgia foi 55 (37-82) (p = 0,3). O grupo operado teve ODI médio de 38,67 contra 59,72 dos que aguardavam (p < 0,05). A escala analógica da dor teve resultado lombar de 5,33 e de dor irradiada para os membros inferiores de 3,83 nos operados, contra 6,78 (p > 0,05) e 7,22 (p < 0,05), respectivamente, no grupo que aguarda cirurgia. Quanto à escala SF36, capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e dor tiveram resultado médio de 36,25, 19,58 e 21,67 nos pacientes operados contra 35,94, 27,50 e 32,61, respectivamente, nos ainda não operados (p > 0,05).

Conclusão:

Os pacientes operados apresentaram melhora da dor reflexa nos membros inferiores (VAS Perna) e melhora na função (Oswestry), porém não demonstraram alteração significativa da qualidade de vida segundo a escala SF36 e dor lombar (VAS Lombar).

Estenose espinal; Vértebras lombares; Dor lombar; Terapêutica; Qualidade de vida


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