Objetivos: Analisar radiograficamente a cifose no pós-operatório dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da EIA com parafusos pediculares em todas as vértebras envolvidas na artrodese. Métodos: Estudo retrospectivo. Foram avaliadas as seguintes medidas: ângulo de Cobb na radiografia em incidência anteroposterior das três curvas (torácica proximal, torácica principal e lombar), ângulo de Cobb na radiografia em perfil das duas curvas: cifose torácica (T5-T12) e da lordose lombar (T12-S1). Resultados: Do total dos 25 pacientes avaliados no pré-operatório, quatro (16%) eram hipocifóticos, 20 pacientes (80%) eram normocifóticos e apenas um (4%) era hipercifótico. No caso dos pacientes hipocifóticos e hipercifóticos, obtivemos correção satisfatória da cifose torácica em 100% dos casos, os quais se apresentaram normocifóticos no resultado final. Os pacientes normocifóticos permaneceram com esse mesmo padrão de cifose torácica em sua totalidade durante o seguimento. Conclusão: A avaliação radiográfica da cifose torácica em portadores de escoliose idiopática do adolescente tratada cirurgicamente com parafusos pediculares em todas as vértebras envolvidas na artrodese demonstrou resultados satisfatórios com relação à correção da cifose torácica.
Coluna vertebral; Cifose; Procedimentos cirúrgicos operatórios; Parafusos ósseos