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Temáticas e abordagens metodológicas

Ao público leitor,

Convidamos à leitura deste primeiro número de 2015. Há novidades na estrutura, pois optamos por não publicar a seção Tema em Destaque, nesta edição. Com isso, alterou-se o nome da seção chamada Outros Temas, que passa a ser intitulada Artigos.

A revista inicia com o texto de Márcia Denise Pletsch, que trata de pesquisa na área da educação especial, com alunos com deficiência múltipla e suas professoras. Há reflexões importantes não apenas relacionadas ao tema, mas também à metodologia da pesquisa, às políticas e às condições de trabalho do professorado, à pedagogia e às propostas educacionais.

Ana Margarida da Veiga-Simão, Lourdes Maria Bragagnolo Frison e Rejane Flor Machado são as autoras do artigo seguinte, que se ocupa do gênero discursivo resumo, analisando textos de candidatos ao mestrado, indicando estratégias para a autorregulação da aprendizagem, no desenvolvimento da escrita de textos acadêmicos e no domínio de informações e conhecimento.

Em seguida, temos dois artigos que se ocupam da metodologia de pesquisa e dos cuidados necessários no desenvolvimento das investigações. Wanda Maria Junqueira de Aguiar, Júlio Ribeiro Soares e Virgínia Campos Machado discutem a dimensão histórico-dialética da proposta metodológica dos núcleos de significação, a consistência dos procedimentos e das interpretações. Elena Maria Mallmann discorre sobre a pesquisa-ação na área educacional e a sua sistematização pela adoção de três matrizes cartográficas para o desenvolvimento de projetos situados no enfoque da abordagem qualitativa.

O artigo de Larissa Cerignoni Benites, Flavia Medeiros Sarti e Samuel de Souza Neto revisa a produção sobre o estágio supervisionado em relação ao professor que recebe os estagiários na escola, indicando a necessidade da sua valorização como formadores de campo e a interação com os centros de formação.

Maria Dilnéia Espíndola Fernandes e Solange Jarcem Fernandes analisam os recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino no município de Campo Grande, de 1997 a 2012, evidenciando o seu crescimento e possível contribuição para a universalização do ensino fundamental e a expansão da educação básica.

Angela Cristina Fortes Iório e Isabel Alice Oswald Monteiro Lelis apresentam pesquisa em escola de rede privada do subúrbio carioca, identificando a precarização do trabalho e uma lógica organizacional contrária à autonomia docente.

Os dois artigos seguintes situam-se no campo da história da educação. Marcus Vinícius Fonseca ocupa-se de documentos censitários de Cachoeira do Campo/MG, nos anos 30 do século XIX, analisando impactos da experiência escolar no status racial de alunos negros naquela localidade. Maria Aparecida Corrêa Custódio estuda a formação de uma escola católica por freiras capuchinhas, em Imperatriz/MA e a constituição de uma rede educacional confessional no interior maranhense.

O último artigo, de Ivana Guilherme Simili e Michely Calciolari de Souza, analisa livro com dicas de beleza associado à boneca Barbie e mostra como a valorização da aparência e os modelos de feminilidade associam-se ao mercado da moda infantil para as meninas e à ideia de condição para se atingir a felicidade.

Trazemos ainda duas resenhas, a primeira de livro sobre qualidade na educação infantil e a outra sobre a teoria queer.

Esperamos que a leitura seja proveitosa e contribua para subsidiar novos estudos e pesquisas nas diferentes temáticas e abordagens.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2015
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