Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito de probiótico sobre o desempenho e qualidade de ovos de poedeiras. A suplementação de probiótico foi iniciada na fase de recria e os efeitos foram avaliados de 50 a 66 semanas. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso com quatro tratamentos (suplementação de probiótico na fase de recria e postura, suplementação de probiótico somente na fase de recria, suplementação de probiótico somente na fase de postura e ausência de suplementação) e seis repetições de oito aves cada. Nas fases de recria e postura, as rações continham 15,50 e 17,00% de proteína bruta e 2800 e 2750kcal de energia metabolizável/kg. Os resultados de consumo de ração (106,53, 110,81, 107,25, 109,72g), produção de ovos (85,20, 83,66, 79,18, 81,94%), peso de ovos (59,84, 60,53, 61,11, 60,33g), conversão alimentar por dz (1,50, 1,59, 1,64, 1,61) e por kg (2,09, 2,19, 2,24, 2,22), espessura de casca (0,387, 0,384, 0,386, 0,381mm), porcentagem de casca (9,44, 9,43, 9,37, 9,31%), unidade Haugh (92,50, 93,14, 91,34, 91,57) e gravidade específica (1,0856, 1,0851, 1,0850, 1,0839) não indicaram qualquer diferenças entre os tratamentos (P>0,05). A utilização do Bacillus subtilis como agente probiótico, quando utilizado a partir da recria, da postura ou durante as duas fases, não possibilita melhoras no desempenho e qualidade de ovos de poedeiras de 50 a 66 semanas de idade.
Bacillus subtilis; desempenho; poedeiras; probiótico; qualidade de ovos; desempenho; poedeiras; probiótico; qualidade de ovos
