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Caracterização de variantes de estirpes de Bradyrhizobium elkanii and B. japonicum e comportamento simbiótico em soja

Variantes em estirpes de rizóbio usadas na produção de inoculantes não são desejáveis e podem propiciar resultados inesperados na inoculação da leguminosa. Estudou-se a variabilidade nas características fenotípicas e a estabilidade genética das estirpes de Bradyrizobium recomendadas para a inoculação em soja. Foram isolados variantes com morfologia colonial estável das estirpes SEMIA 5080 de Bradyrhizobium japonicum e SEMIA 5019 de B. elkanii. Variantes da estirpe SEMIA 587, obtidas por outro autor, também foram estudadas. As variantes diferiram nas características coloniais, capacidade de nodulação, eficiência na fixação de nitrogênio, e competitividade para formação de nódulos em duas variedades de soja (Jacui 7 e IAS 5). O comportamento simbiótico das variantes diferiu de acordo com as variedades onde foram inoculadas. Somente as variantes 5019 G e 5019 P, originadas da estirpe SEMIA 5019, diferiram quanto ao perfil isoenzimático. Observou-se diferenças na resistência a antibióticos entre as variantes das duas estirpes. Análises relacionando as características simbióticas com morfologia colonial ou resistência a antibióticos não foram conclusivas. A variabilidade em estirpes de rizóbio pode ser um fator importante a ser considerado nos programas de seleção de estirpes e no monitoramento da preservação das culturas bacterianas para a produção de inoculantes.

isolamento de variantes; produção de inoculantes; isoenzymas


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