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Temperaturas cardinais para a fase plantio-emergência de gladíolo

RESUMO:

Objetivou-se determinar as temperaturas cardinais para a fase de plantio-emergência de cormos de gladíolo. O experimento foi conduzido em ambiente controlado, em câmara de crescimento localizada no laboratório de fitotecnia do Campus Itaqui da Universidade Federal do Pampa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado sendo os tratamentos 12 níveis térmicos (5°C, 7°C, 10°C, 13°C, 16°C, 18°C, 20°C, 22°C, 25°C, 30°C, 33°C, 35°C), com dez repetições. Utilizou-se a cultivar ‘Amsterdam’, sendo o plantio dos cormos a 10cm de profundidade. Foi observada diariamente a data de emergência das plantas de gladíolo. A taxa de emergência foi calculada para cada tratamento como o inverso da duração da fase de brotação, sendo os dados estimados obtidos através de um modelo não linear de simulação. Nas temperaturas que não houve emergência, definiu-se a temperatura basal inferior e basal superior. Para determinar a temperatura ótima, utilizou-se a raiz do quadrado médio do erro. Na faixa de temperatura de 22ºC a 25ºC a fase plantio-emergência é completada em menor tempo, porém a menor raiz quadrada do erro foi obtida na temperatura de 22,5ºC. As temperaturas cardinais para a fase plantio-emergência de gladíolo são temperatura basal inferior de 5°C, temperatura ótima de 22,5°C e temperatura basal superior de 35°C.

Palavras-chave:
Gladiolus x grandiflorus Hort.; Temperatura basal inferior; temperatura basal superior; temperatura ótima; desenvolvimento

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