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Controle da mosca-branca em diferentes momentos e a produtividade da soja

Experimentos foram conduzidos em Paraúna, Goiás, Brasil, avaliando o impacto da mosca-branca na produção de soja. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições (10m x 20m). Os tratamentos foram diferentes níveis de infestação, obtidos pela aplicação de inseticidas em diferentes momentos; a testemunha foi mantida livre do ataque da praga, aplicando-se inseticida semanalmente. O número de insetos por folíolo foi avaliado semanalmente e, na colheita, foi avaliada a produtividade (kg ha-1) e o peso de 100 sementes (g). A soja foi tolerante à mosca-branca, visto que apenas o tratamento em que as ninfas por folíolo atingiram a média de 136,31±26,60 (tratamento sem aplicação de inseticidas) foi severo o suficiente para causar perdas de produtividade. Essa perda foi provavelmente associada à formação de fumagina, causada pelo fungo Capnodium sp., que se desenvolve nas secreções açucaradas produzidas pela mosca-branca na superfície das folhas. Portanto, inseticidas precisam apenas ser aplicados quando a infestação de mosca-branca for severa o suficiente para propiciar a formação de fumagina. Entretanto, a relação entre o número de insetos por folíolo e a formação de fumagina ainda precisa ser determinada para diferentes cultivares, assim como para diferentes condições ambientais.

Bemisia tabacii; nível de ação; Glycine max; MIP-Soja


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