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Fermentação in vitro de dietas contendo farinha de batata-doce como substituto do milho em dietas para ruminantes

RESUMO:

Com a intensificação dos sistemas de produção e o aumento das exigências alimentares das vacas leiteiras criou-se a necessidade de diversificação nas opções de alimentos, focando em alternativas mais eficientes, modernas e sustentáveis. Poucas pesquisas foram realizadas avaliando a inclusão da farinha de batata-doce como fonte de energia em substituição ao milho para ruminantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de gás in vitro da farinha de batata-doce (SPF) em substituição ao milho moído em diferentes níveis. Para a produção de gás in vitro, foram realizados quatro tratamentos, com substituição de milho por farinha de batata-doce a 0, 33, 66 e 100%, em uma dieta com silagem de milho, farelo de soja e milho moído. As incubações foram conduzidas em frascos selados contendo 50 ml do inóculo preparado utilizando o fluido ruminal, solução tampão e 0,5 g de cada tratamento. A produção de gás acumulada foi maior na substituição do milho pela SPF em 100% (224 ± 1.45 e 231,9 ± 1.45 ml/g MSi para as substituições 0 e 100%, P = 0,01). A taxa de degradação foi 7,10, 7,59, 8,08 e 8,59 ± 0,06% por hora nas substituições 0, 33, 66 e 100%, respectivamente (P<0,001). Houve também diferença (P = 0,002) no lag time, em que as dietas com maior inclusão de SPF tiveram tempo de colonização bacteriana menor. Em conclusão, a farinha de batata-doce produziu mais gás e foi degradada mais rapidamente que o milho.

Palavras-chave:
fermentação; amido; nutrição de ruminantes; tubérculos

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