Acessibilidade / Reportar erro

Crescimento e respostas fisiológicas de plantas de girassol à radiação ultravioleta-B

Os efeitos da radiação UV-B foram estudados em plantas de girassol (Helianthus annuus L. cv. Catissol-01) cultivadas em casa de vegetação sob condições fotoperiódicas naturais. As plantas receberam aproximadamente 0,60W m-2 (controle) ou 4,0W m-2 (+UV-B) de radiação UV-B por 7h d-1, centralizadas ao redor do meio-dia. A irradiação com UV-B foi iniciada 15 dias após a semeadura. Plantas sob alta radiação UV-B durante 12 ou 21 dias não apresentaram diferenças em matéria seca da parte aérea, peso foliar específico ou compostos que absorvem UV-B, quando comparadas com o controle. Alta radiação UV-B reduziu a taxa de fotossíntese (A) somente na primeira coleta, sendo acompanhada por uma redução na condutância estomática (g s) e na taxa de transpiração. A inibição da fotossíntese não pode ser somente explicada pela redução na g s, visto que a concentração intercelular de CO2 não foi alterada pelo aumento na radiação UV-B. O conteúdo total de clorofila não foi afetado pelo aumento na radiação UV-B nas duas coletas. No entanto, o conteúdo de clorofila a e a razão clorofila a/b foram reduzidas na primeira coleta. Sob alta radiação UV-B, houve aumento na fluorescência mínima na primeira coleta. Porém, a razão entre a fluorescência variável e a fluorescência máxima das folhas adaptadas ao escuro não foi alterada. Estes resultados sugerem que o atual nível de radiação solar UV-B afeta o desempenho das plantas de girassol, embora a massa seca da parte aérea não seja afetada.

crescimento; fenóis; fotossíntese; Helianthus annuus


Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais , 97105-900 Santa Maria RS Brazil , Tel.: +55 55 3220-8698 , Fax: +55 55 3220-8695 - Santa Maria - RS - Brazil
E-mail: cienciarural@mail.ufsm.br