RESUMO:
Avaliou-se a composição química do colostro de ovinos Santa Inês, leite refrigerado (zero a 240 horas) e leite congelado por até 70 dias. Os resultados de composição química (gordura, proteína, caseína, lactose, extrato seco total e desengordurado) e contagem de células somáticas do colostro (CCS) foram apresentados de forma descritiva. Os resultados da composição química, CCS e da contagem bacteriana total (CBT) do leite refrigerado e congelado foram avaliados em delineamento inteiramente casualizado. As repetições foram os dias de coleta do leite e os tratamentos os tempos em que o leite foi refrigerado e congelado. A comparação das médias de qualidade do leite resfriado e congelado foi realizada pelo teste de Tukey, com probabilidade de 5,0 %. O colostro de ovinos Santa Inês apresentou alto teor de proteína e gordura, demonstrando ser uma grande fonte de nutrientes para a nutrição de cordeiros. O leite de ovelha Santa Inês pode ser armazenado sob refrigeração por até 240 horas sem alterações da composição química. O leite congelado de ovelhas Santa Inês pode ser armazenado por até 70 dias, contudo ocorre alteração da composição química, principalmente nos teores de gordura. A refrigeração e o congelamento são alternativas que agregam valor ao leite de ovelhas Santa Inês, porém, mais estudos com estes métodos de preservação, são necessários para maior garantia de qualidade.
Palavras-chave:
métodos de conservação; teor de gordura; ovis aries; valor protéico