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Baixos níveis de atividade física e síndrome metabólica: estudo transversal com usuários do sistema público de saúde brasileiro

Resumo

Este estudo investigou se baixos níveis de atividade física em diferentes domínios está associado a fatores de risco para a ocorrência da síndrome metabólica ou a síndrome metabólica em si. Nível de atividade física habitual foi avaliada entre 963 participantes, com idade igual ou superior a 50 anos, usando o questionário de Baecke. Fatores de risco para síndrome metabólica seguiram as recomendações do “The IDF Consensus Worldwide Definition of the Metabolic Syndrome”. Todos os participantes eram usuários do sistema público de saúde brasileiro. A prevalência de síndrome metabólica foi de 30.9%. Participantes com menores níveis de atividade física no lazer tiveram maiores chances de ocorrência de diabetes mellitus, hipercolesterolemia e síndrome metabólica. Ocorrência de hipertensão arterial foi associada com menores níveis de atividades esportivas. Foram encontradas altas taxas de indicadores de risco para a ocorrência da síndrome metabólica, assim como para doenças isoladas, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, hipercolesterolemia e obesidade. Menores engajamento com a prática de atividades físicas em diferentes domínios aumenta a prevalência de fatores de risco para a síndrome metabólica.

Atividade motora; Síndrome X Metabólica; Sistema Único de Saúde; Epidemiologia

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