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Resiliência e morte: o profissional de enfermagem frente ao cuidado de crianças e adolescentes no processo de finitude da vida

O presente artigo dedica-se a analisar a resiliência da equipe de enfermagem pelo recorte do processo de cuidar de crianças e adolescentes com doença crônica, o que inclui lidar com sua finitude. De aporte qualitativo, a pesquisa teve como participantes profissionais de enfermagem que atuam na pediatria de um hospital do Rio de Janeiro. A produção dos dados se deu a partir da: aplicação da escala de resiliência, devolução das escalas em grupo e entrevista semiestruturada. Na análise dos dados, advindos das entrevistas individuais e em grupo, sobressaiu a relação entre resiliência profissional e o gerir/cuidar do processo de morrer de crianças e adolescentes. A assistência à criança e ao adolescente no processo de finitude desencadeia respostas relacionadas ao tema da resiliência no que toca a buscar saídas que oscilam entre respostas individuais (apoio religioso, psicológico) e a busca de um apoio coletivo incipiente baseado em relações pessoais. Apontamos para a necessidade de que se encare o tema como estratégico para a formação profissional em saúde, com suporte do ambiente coletivo, assumido no seu interior e no ambiente das práticas de gestão da humanização no ambiente hospitalar.

Resiliência; Doença crônica; Morte; Saúde da Criança; Enfermagem


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