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A inclusão da violência na agenda da saúde: trajetória histórica

Neste texto, busco sistematizar e registrar a trajetória histórica de legitimação do tema dos acidentes e violência na área da saúde. Mostro que se trata de um processo inconcluso e que ocorre pela pressão de atores e pela força dos acontecimentos. Inicialmente o tema se inclui de forma reduzida por meio dos conceitos de "acidentes, lesões e traumas". Já a partir da segunda metade do século 20, há a incorporação da pauta de direitos de vários sujeitos sociais, que vai desde a entrada da observação e notificação da violência contra crianças, contra as mulheres, contra os idosos, até a discussão da violência social, no seu sentido mais amplo, afetando a saúde das populações. No Brasil, esse processo, sem dúvida lento e intermitente, tem alguns logros e pioneirismos encenados pelo Ministério da Saúde, com a colaboração e a pressão de movimentos sociais, acadêmicos e profissionais: um documento de diagnóstico da situação de morbimortalidade por todos os tipos de violências; documento de uma Política Nacional de Redução de Acidentes e Violências e um Plano de Ação Nacional.

Violência e saúde; Política de redução da violência; Acidentes e violências; Causas externas


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