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Indicadores sociais e de saúde como medida de acesso aos cuidados primários no Brasil

O objetivo foi investigar a influência de indicadores sociais e de saúde no acesso à Atenção Primária na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os dados secundários de 34 municípios foram analisados e as variáveis dependentes foram três indicadores básicos de saúde: cobertura da Estratégia Saúde da Família, cobertura de primeira consulta odontológica programada e número médio anual de consultas médicas por habitante. As variáveis independentes foram analisadas usando Análise de Componentes Principais, com rotação VARIMAX e normalização Kaiser. O teste T Student foi utilizado para comparar os componentes fornecidos pela análise fatorial em relação aos indicadores básicos de saúde com significância de 5%. As condições de desenvolvimento foram significativamente maiores em cidades com baixa cobertura da ESF (p=0,022). As condições socioeconômicas foram significativamente mais relevantes em municípios com alta cobertura de primeira consulta odontológica (p=0,030) e com maior número médio de consultas médicas (p=0,022). Condições socioeconômicas e de desenvolvimento podem ser decisivas para a identificação dos municípios com melhores e piores indicadores de atenção primária.

Indicadores básicos de saúde; Indicadores sociais; Atenção primária à saúde


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