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Epidemiologia da inatividade física, comportamentos sedentários e hábitos alimentares não-saudáveis em adolescentes brasileiros

Esta revisão sistemática analisou a prevalência de inatividade física, comportamentos sedentários e hábitos alimentares não-saudáveis em adolescentes brasileiros. Buscas foram realizadas em cinco bases de dados (Lilacs, SciELO, Medline, Web of Science e o Google Scholar) e nas referências dos artigos recuperados. A pesquisa bibliográfica rendeu 5.872 títulos potencialmente relevantes; 69 estudos preencheram todos os critérios de inclusão. O comportamento de risco mais frequentemente avaliado foi a inatividade física (48/69; 69,6%), e sua taxa de prevalência variou de 2,3% a 93,5%. Vinte e oito estudos estimaram taxas de inatividade física acima de 50%. A maioria dos estudos indicou taxas de inatividade física superiores entre meninas. As prevalências de comportamentos sedentários (elevado tempo de tela ou usando TV) também esteviveram, frequentemente, acima de 50%. Diversas variáveis foram utilizadas para a definição de hábitos alimentares não saudáveis , e alguns critérios têm indicado estimativas próximas a 100%. Em conclusão, diversos estudos analisados nesta revisão apontaram estimativas de comportamentos de risco em adolescentes brasileiros muito próximas, ou até superiores, às obtidas em países desenvolvidos.

Fatores de risco; Estilo de vida sedentário; Comportamento alimentar; Jovem; Revisão


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